Na RMF, um dos setores que foram mais impactados pela crise, a indústria da transformação, é agora o que mais contribuiu com a relativa melhora deste cenário. Em junho deste ano, o setor registrou um aumento de 11 mil empregos, um crescimento de 4,3% em relação ao mês anterior. Porém, houve recuo no nível de ocupação na construção (- 4%), no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (- 1,6%) e no setor de serviços (- 0,2%).
Segundo posição na ocupação, o número de assalariados permaneceu relativamente estável (0,3%), devido a comportamentos distintos nos setores público (3,2%) e privado (-0,1%). O número de assalariados sem carteira de trabalho assinada caiu 1,4%; praticamente não se alterou os com carteira (0,1%); permaneceu em relativa estabilidade o de autônomos (-0,5%); não variou o de empregados domésticos; e com relação àqueles trabalhadores classificados nas demais posições, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros, o contingente ocupado caiu 5,5% em Fortaleza.
Para o economista Alex Araújo esta desaceleração dos índices de desemprego vem no bojo da melhora de outros indicadores, como o da confiança do empresariado, porém, para que este quadro implique em uma efetiva retomada da economia é preciso ainda observar uma melhora do cenário político, ainda muito incerto. “Estes indicadores começam a sinalizar um início de uma reversão do ambiente de crise, mas ainda não é suficiente”.
A PED é realizada pelo Dieese em parceria com a Fundação Seade, Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social e Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT).
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