O desemprego na Região Metropolitana de Fortaleza se manteve estável em junho, mas com leve recuo. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMF), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que a taxa de desemprego caiu de 12,9%, em maio, para 12,7%, no mês passado. Em números, esta retração significou cinco mil pessoas a menos no contingente de desempregados. Ainda assim, esta é a maior taxa registrada para o mês de junho desde 2009, quando o percentual alcançado foi de 12,4%.
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Para se ter uma ideia, no comparativo entre junho de 2015 e o deste ano, a RMF perdeu em torno de 105 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego cresceu de 7,9% para 12,7%. Mas a pesquisa mostra que, pelo segundo mês consecutivo, o desemprego vem perdendo força. Em maio deste ano, o número de desempregados chegou a 236 mil pessoas e em junho caiu para 231 mil na RMF.
“A retração da economia tem impactado negativamente a questão do emprego no Brasil. E na região metropolitana de Fortaleza não foi diferente, principalmente, a partir deste ano quando a taxa de desemprego alcançou dois dígitos. Mas a partir de maio começamos a perceber uma queda nesta taxa e que manteve relativa estabilidade em junho, o que mostra que o movimento de expansão do desemprego na região parece ter amenizado. Saímos de uma trajetória de crescimento para uma estabilização, o que ainda não é um cenário bom, mas não deixa de ser um sinal positivo”, avalia o analista de Mercado de Trabalho do Sistema Nacional de Empregos/Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT), Mardônio Costa.
Brasil
A pesquisa do Dieese é realizada mensalmente nas regiões metropolitanas, de Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e São Paulo, além do Distrito Federal. No comparativo entre maio e junho deste ano, a taxa de desemprego cresceu em Salvador, passando de 23,7% para 24,8%; mas manteve-se estável em Porto Alegre (que saiu de 10,2% para 10,3%), no Distrito Federal (aumentou de 18,9% para 19%), e permaneceu inalterada em São Paulo (19%).
No mês em análise, o nível ocupacional pouco variou em Fortaleza (-0,2%) e no Distrito Federal (-0,2%). Elevou-se apenas em São Paulo (0,7%), diminuiu em Porto Alegre (-0,8%) e Salvador (-0,8%).
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