Regularização dos estacionamentos que ficam ao lado do Dragão do Mar, criação de um polo gastronômico para abrigar os ambulantes do entorno do equipamento em outro espaço, soluções para conter o avanço da Feira da José Avelino e mais presença do Poder Público no local. Estas são algumas das sugestões propostas no documento assinado por várias entidades ligadas à cultura e ao turismo e que será entregue hoje ao prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), em reunião para debater a ocupação desordenada naquela área.
Violência, ocupação irregular por ambulantes, lixo e a invasão da Feira da José Avelino são alguns dos problemas que ameaçam um dos principais polos culturais e de lazer da capital cearense. A possibilidade de instalação de um empreendimento chamado Shopping Chão no entorno, com mais seis mil boxes de confecção, também preocupa.
“O impacto no trânsito, o aumento do comércio ambulante, as irregularidades dos feirantes transbordam por toda aquela área. Ali, a gente tem uma inversão completa de prioridades, a fiscalização só vale para os formais. A feira tem sua importância econômica, mas não precisava estar naquele local e desta forma, já que a vocação da área é cultural”, lamenta a diretora-executiva da Associação Dragões do Mar, Patrícia Carvalhedo.
Ela diz que outras cidades conseguiram enfrentar a questão com mais eficiência e que este poderia ser o caminho de Fortaleza, citando o caso do equipamento turístico Estação das Docas, em Belém (PA), e a Lapa, no Rio de Janeiro (RJ). “O que eu sugiro é uma blindagem de alguns equipamentos da cidade. A permissividade está chegando ao limite. Esta situação precisa ser revista. O prefeito precisa definir o que quer para a área, não dá para ficar todo mundo em cima uns dos outros. O equipamento do Dragão do Mar não tem como se transportar”.
A reunião de hoje é um desdobramento do manifesto divulgado pela Associação e que resultou em uma reunião no último dia 30 de junho na Assembleia Legislativa. Além de empresários da região, participaram entidades ligadas ao turismo, bares e restaurantes e poder público.
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