[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Líderes da Zona do Euro vão se reunir para discutir situação | Economia | O POVO Online
Grécia 06/07/2015

Líderes da Zona do Euro vão se reunir para discutir situação

Logo após vitória do "não", os governos da Alemanha e da França pediram a convocação de uma cúpula extraordinária para discutir o futuro da Grécia. Reunião foi confirmada para amanhã
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LOUISA GOULIAMAKI/AFP
Partidários do "não", apoiados pelo ministro de finanças da Grécia, compartilham que "o 'não' é um grande sim à Europa democrática". Expectativa agora é sobre a Zona do Euro
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Após a vitória do “não” no plebiscito da Grécia neste domingo, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, pediram a convocação de uma cúpula europeia extraordinária a ser realizada amanhã. Os dois líderes decidiram fazer o pedido após conversarem por telefone ontem, informou um porta-voz do governo alemão. Após as conversas, o presidente do Conselho Europeu, instância suprema da Zona do Euro, Donald Tusk, confirmou pelo Twitter a convocatória para reunião na terça.


Já o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, entrou em contato com líderes europeus na noite de ontem para tentar retomar as negociações com o bloco já nesta segunda. Canais de TV da Grécia informaram que o premiê já conversou, por exemplo, com o presidente francês, François Hollande. Tsipras fez um pronunciamento transmitido pela TV no qual classificou como histórica a vitória do “não” à austeridade e disse que vai lutar por uma solução “viável e socialmente justa” para a negociação com os credores.


Para o economista Jair do Amaral, professor da Faculdade de Economia da UFC, a vitória do ”não” fortalece, sobretudo, o governo grego. “Agora, o abacaxi está nas mãos da comunidade financeira do Euro. Cabe a ela fazer o próximo lance”, ele diz. “A solução, por enquanto, é imprevisível. Mas, o que a comunidade financeira do Euro vai procurar evitar é que a Grécia se torne um exemplo para outros membros fracos da comunidade, ou seja, ela irá evitar o chamado risco moral.”


Negociações

O ministro de Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, afirmou que a vitória do “não” favorece a democracia e a justiça social e permite que Atenas chame seus parceiros para negociar um acordo justo. “A partir de amanhã [hoje] vamos colaborar com o Banco Central Europeu (BCE) que manteve uma posição neutra na semana passada e teremos uma atitude positiva em relação à Comissão Europeia”, disse em uma declaração pública após a divulgação dos resultados parciais sobre o referendo.

 

“O ‘não’ de hoje é um não à austeridade. É um retorno aos valores da Europa. O ‘não’ é um grande sim à Europa democrática”, afirmou o ministro para ressaltar que o resultado é “uma grande ferramenta de colaboração com os sócios europeus”. Apesar do tom conciliador, Varoufakis reiterou suas críticas aos credores ao ressaltar que, durante cinco meses, eles rejeitaram todo o debate sobre a austeridade e a dívida.


“Em 25 de janeiro (dia das eleições gerais) o povo disse ‘basta’ a cinco anos de hipocrisia, de novos empréstimos para encobrir a quebra do governo. Durante cinco meses tentamos negociar para explicar isso: não queremos mais empréstimos e sim a reestruturação dos antigos”, disse Varoufakis que foi mais longe ao afirmar que desde o primeiro momento os credores tentaram “fechar os bancos” e “nos obrigar a pedir perdão por nossa crítica aos programas fracassados”.


Na avaliação de Jair do Amaral, poderá haver uma saída no sentido de conservar, por enquanto, a Grécia na zona do euro para se evitar consequências contagiosas para o sistema financeiro internacional. “No mais, conta a favor da Grécia o fato de que o modelo de austeridade na Europa encontra-se fragilizado. Mas, nem por isso a Grécia estará livre de ajustes fiscais profundos, seja qual for o resultado final das negociações.” (Bruno Cabral com a Folhapress)

 

NÚMERO

 

24h

É o tempo que Varoufakis acredita que deve-se chegar a um acordo

econômico

 

> TAGS: grécia economia
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