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Com uma alta de 1,41%, o dólar à vista fechou o pregão de ontem valendo R$ 2,746 para venda. A cotação é a mais alta registrada em quase dez anos. Dados de emprego dos Estados Unidos reforçarem no mercado a aposta de que o banco central americano poderá aumentar os juros no primeiro semestre deste ano. A perspectiva, aliada à confirmação de mudança na direção da Petrobras, foi a principal causa de valorização da moeda.
O governo norte-americano divulgou ontem que foram criados 213 mil postos de trabalho no setor privado. O número é abaixo do esperado, mas a criação de vagas em dezembro foi revisado para cima, até 253 mil, ante 241 mil informados anteriormente. “O dado mostra o bom ritmo de criação de emprego nos Estados Unidos, o que reforça a expectativa de que o Federal Reserve (banco central americano) suba a taxa de juros até junho”, avalia Maurício Nakahodo, economista do Banco de Tokyo-Mitsubishi.
A percepção do mercado é de que, com juros maiores nos Estados Unidos, os recursos internacionais devem se direcionar para investimentos em títulos do país. Eles seriam remunerados pela taxa e considerados de baixo risco, em detrimento de aplicações mais arriscadas, como em países emergentes.
Diante da perspectiva de entrada menor de dólares no Brasil, o preço da moeda americana sobe. No ano, o dólar à vista acumula valorização de 3,70%. Em 12 meses, o avanço é de 13,9%.
Já o dólar comercial, usado em transações no comércio exterior, teve avanço de 1,78%, para R$ 2,742, maior patamar desde março de 2005, quando encerrou a R$ 2,750. No ano, a moeda sobe 3%, e em 12 meses, 13,5%.
Nakahodo também explica que a desaceleração mostrada pelo setor de serviços da China também contribuiu para aumentar a pressão sobre as moedas emergentes, uma vez que o país asiático é um grande comprador de commodities.
Efeito Petrobras
A Petrobras também influenciou o câmbio. Apesar de esperada, a mudança no comando da empresa amplia incertezas. Como a estatal é uma das maiores emissoras de dívidas no mercado internacional, as perspectivas sobre a empresa têm influência sobre o câmbio.
Já as ações da Petrobras fecharam em alta pelo terceiro dia seguido. Os papéis preferenciais da empresa, os mais negociados, subiram 0,20%, para R$ 10,02. Já os papéis ordinários, com direito a voto, tiveram valorização de 1,12%, para R$ 9,90.
Desde sexta-feira, as ações preferenciais da Petrobras acumulam valorização de 22,5%. Os papéis ordinários têm ganho de 23,13%. Com a alta nos últimos dias, os papéis preferenciais da empresa zeraram as perdas no ano. Os ordinários sobem 3,23%. Entretanto, em 12 meses, os números continuam negativos: queda de 28,9% nos papeis preferenciais e de 25,4% nos ordinários.
“As ações tiveram um desconto muito grande no preço após os investidores perderem a confiança nos diretores da empresa. Não que eles agissem de má fé, mas, por melhor que fossem, perderam a credibilidade do mercado”, afirma Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Corretora. (das agências)
SERVIÇO
Acompanhe a cotação das moedas no site do Banco Central
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