As palavras sagradas estão na internet
Se o papa é pop os outros representantes religiosos não ficam atrás. Twitter e Facebook são instrumentos
A essembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Testemunha de Jeová, Hinduísmo. Basta pesquisa na área de busca do site de relacionamentos Facebook para encontrar uma página de cada religião, congregação, comunidade ou doutrina disponível na internet. Por lá é possível encontrar informações sobre igrejas, templos, encontros, publicações e seguidores.
O uso da internet, e especificamente das páginas de redes sociais, por representantes de praticamente todas as religiões é a demonstração de que alcançar a comunicação com o mundo moderna é necessário, independente da crença. “O que temos hoje é a popularização das redes sociais que têm divulgado ideias políticas, econômicas, sociais e religiosas como nunca no passado e isso está fazendo com que haja uma globalização dos pensamentos, discussões e debates também se universalizaram”, aponta Heródoto Barbeiro, jornalista.
Durante os oitos anos em que esteve como papa, Bento XVI criou conta no Twitter, coordenou a abertura de páginas da Santa Sé no YouTube e no Facebook e autorizou a criação de um site para o catecismo da juventude, o YouCat.
Igreja Católica
Ainda em 2009, quando a Igreja Católica decidiu mergulhar no mundo virtual, o secretário do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Paul Tighe, assinalou que os católicos, quando estavam na Internet deveriam aprofundar a “Palavra de Cristo”.
A declaração foi feita durante uma reunião da Comissão Episcopal Europeia para a Mídia e serviu como impulso para a entrada definitiva da Igreja católica na web, com o ápice realizado em dezembro do ano passado, com a entrada do papa Bento XVI no Twitter. (Henriette de Salvi)
Frases
O que temos hoje é a popularização das redes sociais que têm divulgado ideias políticas, econômicas, sociais e religiosas”
Heródoto Barbeiro, jornalista, mestre em história e mestre budista
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