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Ao longo da discussão sobre a implementação do cadastro positivo, as opiniões foram divididas. Pesquisa da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), divulgada em junho de 2012, mostrou que o consumidor final tinha dúvidas e receios sobre a operacionalização do sistema.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Freitas Cordeiro, é necessário uma melhor divulgação do que se trata o cadastro positivo para que a população perca o medo sobre o sistema. “Até que ele venha a se consolidar no dia a dia do consumidor, vai demorar dois anos no mínimo. A regulamentação vem sendo feita a passos lentos, mas é porque existe uma resistência. O consumidor precisa se informar, até para se afastar o temor”.
Questionado sobre se a adoção do cadastro positivo poderia prejudicar os consumidores que não o aderirem, Freitas Cordeiro avaliou que, de imediato, não prejudica. “Quem não aderir, não vai usufruir das facilidades e benefícios. Continua vida como é hoje, as operações de crédito podem continuar lentas. Quem adere, dá um passo a frente, pode ter mais celeridade no atendimento, redução na taxa de juros”, afirmou.
O presidente da CDL Fortaleza defendeu também a segurança dos dados. “Existem regras pesadas quanto ao sigilo, que inclusive são usadas no cadastro negativo”.
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