[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Importação de asfalto cresce 148% via Porto do Mucuripe | Economia | O POVO Online
Asfalto 02/01/2013

Importação de asfalto cresce 148% via Porto do Mucuripe

Expansão, manutenção e recuperação da malha rodoviária e obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014 foram responsáveis pelo aumento na demanda por asfalto
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A importação de asfalto, por meio do Porto do Mucuripe, cresceu 148% no comparativo de 2012 com o ano anterior, de acordo com a Companhia Docas do Ceará. A movimentação desse tipo de carga atingiu, em 2012, 119 mil toneladas, enquanto que em 2011 a importação do derivado de petróleo chegou a 47 mil toneladas.

 

O incremento na movimentação de asfalto se deve, sobretudo, às obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014, além dos projetos de expansão, manutenção e recuperação da malha rodoviária estadual e federal.


Toda a importação de asfalto realizada via Porto do Mucuripe é de responsabilidade da Petrobras, por meio da refinaria Lubnor, instalada em Fortaleza. A unidade, que atualmente é responsável por atender a demanda pelo produto de quase todos os estados do Nordeste e de parte da região Norte, alcançou, em 2012, o segundo maior volume de vendas de asfalto da história.


Segundo a Petrobras, por meio da assessoria de imprensa, a Lubnor comercializou, no ano passado, 340 mil toneladas de asfalto. Cerca de 65% desse total foi produção própria, o restante, 35%, foi importado dos Estados Unidos, por meio de modal marítimo, e repassado para os distribuidores diretamente no porto do Mucuripe. Atualmente, a Lubnor responde por 12% da comercialização de asfalto no País.

 

Dificuldade

De acordo com distribuidores e empresas de construção que trabalham com o fornecimento de asfalto para obras rodoviárias, a importação tem sido recorrente, por parte da Petrobras, para suprir a demanda do mercado, principalmente, quando a produção da Lubnor não consegue atender à procura.

 

Conforme César Costa Silva, gerente da Brasquímica, empresa distribuidora de asfalto com uma filial instalada em Maracanaú (CE), uma das principais dificuldades em relação ao produto importado está na logística. “Um navio chega ao porto e só pode descarregar se tiver de 15 a 20 caminhões. Você perde muito tempo”, explica. Segundo ele, os navios com asfalto importando chegam a ficar atracados por até sete dias, no Porto do Mucuripe, até que toda a carga seja distribuída entre caminhões- tanque.


Segundo David Vidal, gerente operacional da Installe Engenharia, empresa que trabalha com a preparação da massa asfáltica utilizada em obras rodoviárias, a expectativa é que a procura, em 2013, continue aquecida como reflexo do ano anterior. “Em 2011, foi um ano muito ruim, foram poucas obras e poucos serviços. Em 2012, o ano aqueceu com as obras de mobilidade, obras em Fortaleza e também na parte de serviços particulares”, afirma.

 

Por quê


ENTENDA A NOTÍCIA


O incremento na demanda e a limitação da capacidade da Lubnor em produzir asfalto para atender à procura dos estados atendidos motivaram o aumento na importação do derivado de petróleo via Porto do Mucuripe.

Marcelo Andrade economia@opovo.com.br
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