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A expectativa de recuperação da economia brasileira para 2013 deverá ser responsável por manter a taxa básica de juros (Selic) no patamar de 7%. Esse percentual é o mais baixo se comparado com os últimos cinco anos. Caso a economia não reaja aos estímulos do Governo, algumas projeções apontam a redução da Selic para 6,25% até o final de 2013, como é o caso da pesquisa macroeconômica feita pelo Banco Itaú. O economista Cláudio Gonçalves, professor da Trevisan Escola de Negócios, é mais cauteloso. Segundo ele, a taxa deve permanecer no patamar atual durante o primeiro semestre de 2013.“Para o segundo semestre, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve baixar a taxa para 7,0% se a economia não tiver demostrado sinais de crescimento. Caso a economia tenha se recuperado, pode-se esperar uma Selic constante em 7,25% por todo o ano”, afirma. A Selic mais baixa deverá manter também os atrativos do crédito oferecido pelos bancos. Segundo Adriano Lopes, economista do Banco Itaú, “a taxa de juros à pessoa física caiu de 35,4% ao ano em outubro para 34,8% em novembro”. Essa redução, calculada pelo Banco Central, foi uma das responsáveis por aumentar em 1,2% o número de concessões diárias de crédito em novembro deste ano. (MA)
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