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Minha Casa, Minha Vida 01/08/2012

Capital contratou só 2,18% da meta

Das 11 mil unidades habitacionais previstas para o ano, só 240 foram contratadas até agora
EDIMAR SOARES
Todo o estado do Ceará deverá ter pelo menos 39.647 novas unidades habitacionais até 2015
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O déficit de moradias para famílias de zero a três salários mínimos em Fortaleza é de 77.615 unidades habitacionais, segundo dados do Governo Federal. Para reduzir o índice, a meta para este ano é de que pelo menos 11 mil unidades sejam contratadas dentro do programa Minha Casa, Minha Vida 2 (MCMV2). Até agora, foram contratadas 240 (2,18% da meta), mas já há 8.644 em fase de aprovação na Caixa Econômica Federal.


Todo o estado do Ceará deverá ter pelo menos 39.647 novas unidades habitacionais até 2015. Deverão ser beneficiadas 158 mil pessoas. Já foram celebrados os contratos de 2.250 unidades. A expectativa é contratar tudo até o final do próximo ano e entrar em fase de obras. Para isso, o Governo do Estado está aportando em média R$ 2,5 bilhões em contrapartidas além dos recursos federais.


Segundo o titular da secretaria estadual das Cidades, Camilo Santana, o estado poderá contratar outras unidades, mas precisará primeiro “cumprir o dever de casa”. Ele explicou que a meta no MCMV1 era de 21 mil para o Ceará e a maior parte para Fortaleza, mas os entraves não permitiram que o projeto fosse concretizado.


Na primeira edição do programa, foram 2.896 contratadas e apenas 776 entregues em Fortaleza. Santana destacou que o maior conjunto habitacional em área próxima ao bairro da Messejana, com 1.920 unidades, está paralisado.


Aporte

Para garantir que o MCMV2 tenha um resultado satisfatório, o Governo do Estado vai aportar recursos. “O Estado tomou a decisão de ser um indutor do projeto e de aportar recursos para que se viabilize”, destacou. O objetivo, de acordo com ele, é chegar às primeiras posições em execução das metas.

 

Além de Fortaleza, deverão ser beneficiadas as cidades do Interior com mais de 50 mil habitantes e as da Região Metropolitana de Fortaleza. Na próxima semana, deverá ser assinado o contrato de 648 unidades em Icó. Os custos serão de R$ 29,8 milhões do Governo Federal e R$ 4,69 milhões do Estado.


Para Sobral, estão previstas 2.070 novas unidades e já há um projeto para 2 mil em fase de aprovação. Outras cidades que deverão receber o projeto são Quixeramobim, Limoeiro do Norte, Quixadá, Iguatu, Itapipoca e Crato.


Entre os entraves para que os projetos avançassem na primeira fase, estão o preço definido para o empreendimento na primeira fase, que era de R$ 56 mil em média. Segundo Santana, o valor era considerado insatisfatório pelas construtoras para adquirir o terreno, sanear e construir. Além disso, outra reclamação era o tempo de aprovação, que demorava mais de um ano.

 

O quê


ENTENDA A NOTÍCIA


Na primeira fase do Minha Casa, Minha Vida, foram contratadas mais de 1 milhão de moradias em todo o Brasil. A fase dois do programa pretende construir mais dois milhões de casas e apartamentos até 2014.

 

Teresa Fernandes teresafernandes@opovo.com.br
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