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A presidente da Petrobras, Graça Foster, reafirmou em uma apresentação a investidores e analistas em Nova Iorque que os erros cometidos na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, não serão repetidos.
A refinaria está três anos atrasada e vai custar nove vezes mais do que a projeção inicial quando concluída. Inicialmente, a construção estava estimada em US$ 2,3 bilhões. Agora, seu orçamento chegou a US$ 20 bilhões. Pelo cronograma, a refinaria deveria estar com mais de 90% das obras concluídas, mas está com 55%.
Perguntada por mais de um investidor se os próximos projetos de refinarias da companhia poderiam ter problemas como a de Pernambuco, Graça foi mais uma vez taxativa ao criticar o projeto iniciado pelo ex-diretor demitido da empresa, Paulo Roberto Costa.
“Serão projetos diferentes, avaliações diferentes, não vamos repetir o que ocorreu na refinaria no Nordeste brasileiro”, disse Graça, referindo-se à construção de refinarias no Maranhão e Ceará, as chamadas refinarias Premium I e II da empresa, que foram postas em avaliação no Plano de Negócios 2012-2016. O que significa que a construção de ambas foi adiada, sem previsão de início até que todas as pendências sejam resolvidas e até que os custos de implantação sejam reduzidos, para tornar os empreendimentos competitivos internacionalmente, como consta no documento.
Graça apresentou o plano lendo um texto em inglês, mas aos poucos ganhou confiança e intercedeu durante a coletiva nas respostas dos diretores, assim como fez na apresentação do Rio de Janeiro na última segunda-feira (25).
As refinarias do Maranhão e do Ceará foram anunciadas em 2008 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após inúmeros adiamentos, pelo plano anterior da estatal a do Ceará seria iniciada em 2013, com o início da produção previsto para 2017. Agora, não existe mais prazo.
Segundo Graça, a refinaria Abreu e Lima “foi uma lição a aprender”.
Graça defendeu, no entanto, a construção das duas unidades para reduzir a exposição da empresa à importação de derivados.
“Nós não aceitamos importar mais derivados, nós precisamos reduzir a exposição da volatilidade de preços do mercado internacional”, explicou a executiva.
A importação de derivados tem impactado os resultados da companhia, que vende no mercado interno a gasolina e o diesel a preços defasados em relação ao mercado internacional.
Mesmo com o ajuste realizado na sexta-feira para os dois combustíveis (aumento de 7,83% para a gasolina e 3,94% para o diesel), os preços da Petrobras continuam defasados em relação ao mercado internacional. (das agências)
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