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A Polícia Federal (PF), a Controladoria Geral da União (CGU) e a auditoria interna do Banco do Nordeste (BNB) investigam denúncias de desvio de recursos de mais de R$ 100 milhões nessa instituição financeira. A Justiça aguarda os resultados das auditorias para determinar procedimentos no âmbito civil, criminal e administrativo. Ao passo que sofre esse grande desgaste, o BNB tem a chance de recompor a credibilidade de quem já figurou entre os mais importantes bancos de fomento da América Latina.
Economistas que já trabalharam no banco e políticos ressaltam a importância de mostrar o que está acontecendo, como forma de propiciar a recuperação do banco, com renovação. Entre eles o economista e aposentado pelo BNB, José Lima Matos, que ressalta a importância de a sociedade saber que o banco não estava em uma boa fase.
“Já faz uns dois, três anos, que tem acontecido problemas no BNB. Institucionalmente, pela mistura política na gestão, está ficando um banco inseguro. O lado positivo é que o banco deve passar por mudanças. A presidente Dilma Rousseff deve mudar a diretoria inteira”, afirma.
Lima Matos destaca que é preciso agilidade nas providências. “Estava sendo discutido o aumento de capital do banco. Com o quadro instalado de insegurança, o BNB vai reduzir a capacidade de captação. Para o Nordeste, que praticamente já não tinha nenhum banco mais próprio da Região, é uma situação muito ruim”, conclui.
Conforme o deputado federal Danilo Forte (PMDB), o BNB tem um histórico que prova a importância da instituição. “A instituição é muito mais sólida do que as pessoas que estão lá. Indiferentemente de quem sejam (os acusados), o importante é que se apure e se punam os que, de fato, tiveram algum envolvimento em ilegalidades”.
O ex-diretor do BNB, Osmundo Rebouças, ressalta que a credibilidade do banco não pode ser afetada por uma minoria que pratica ilicitudes. Comenta sobre denúncias anteriores. “Em geral, as acusações eram de caráter administrativo, mas nunca de natureza de enriquecimento pessoal. Acredito que, ainda hoje, todos os funcionários do Banco são competentes e honestos, com raras exceções.”
Decisões políticas
Sobre as denúncias de interferência políticas nas decisões do banco, Danilo Forte argumenta que a prática não é prejudicial. “Em qualquer instituição pública em qualquer lugar do mundo, a decisão dos seus gestores é uma decisão política. Grandes gestores como Rômulo de Almeida, Raul Barbosa, Mauro Benevides e João Melo foram ótimos presidentes e todos foram escolhidos politicamente, e sempre dentro de um consenso entre os deputados. Quando dá certo, ninguém diz que foi político que colocou”, comenta.
Em resposta às acusações de intervenção políticas nas decisões e na escolhas de cargos do banco, o BNB havia afirmado, por meio de nota, que escolhe ocupação da diretoria executiva com base em critério competência, além de privilegiar os funcionários de carreira da instituição.
E agora
ENTENDA A NOTÍCIA
O BNB é o principal órgão de fomento do Nordeste, com linhas que financiam desde agricultores até grandes indústrias. Responsáveis pelas fraudes devem ser punidos, mas instituição não pode ser enfraquecida.
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