[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive]
O Banco do Nordeste (BNB) rebate a acusação do ex-chefe de gabinete do banco, Robério Gress, de que os cargos de direção são preenchidos e sustentados por critérios político-partidários. A afirmação de Gress foi feita em entrevista exclusiva concedida ao O POVO e publicada na edição de ontem, 14.
“O Banco esclarece que tem pautado suas nomeações por critérios de competência e privilegiado os funcionários de carreira da instituição na composição de sua diretoria executiva”, respondeu ao O POVO, por meio de nota.
Gress foi exonerado dia 11 de junho, após reportagem da revista Época sobre investigação da Polícia Federal de desvio de mais R$ 100 milhões na instituição financeira. Gress afirma que não foi explicado o porquê de sua demissão.
Sobre os desvios, o BNB reafirmou que as irregularidades noticiadas já estavam sendo investigadas pelo próprio banco desde julho de 2011, e pelos órgãos de controle externo. “Os funcionários comprovadamente envolvidos em irregularidades já foram afastados de suas funções”, informou, sem citar os nomes dos afastados.
Sobre as investigações internas, a instituição afirmou que vai continuar desenvolvendo suas atividades de auditoria e apurar qualquer denúncia apresentada formalmente ao Banco do Nordeste na forma da lei.
Indicações
Na entrevista ao O POVO, Gress detalhou como funcionou o suposto esquema de indicação dos cargos. Os citados como responsáveis por indicar e sustentar pessoas foram os deputado federais José Guimarães e Eudes Xavier (ambos do PT-CE), além do secretário-adjunto executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique. Políticos do PMDB também estão entre os que fizeram indicações.
Por telefone, a assessoria de imprensa de José Guimarães disse que o parlamentar prefere não comentar o assunto. O POVO tentou contato com Eudes Xavier. Até o fechamento desta edição, o telefone celular dele estava ocupado ou fora de área. O Ministério da Fazenda não deu retorno até o fechamento desta edição.
Como parte dessa rede de indicações foram citados José Sydrião Alencar, diretor de Gestão do Desenvolvimento; Stélio Gama Lira, diretor Administrativo e de Tecnologia da Informação; Fernando Passos, superintendente Financeiro de Mercados e Capitais; Paulo Sérgio Ferraro, diretor de Negócios, além de Luiz Carlos Everton, diretor dos Recursos de Terceiros.
O POVO entrou em contato com o Banco do Nordeste para ouvir cada um dos funcionários citados. A resposta foi dada por meio da nota citada nesta matéria.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
A entrevista do ex-chefe de gabinete do BNB, Robério Gress, publicada ontem, trouxe à tona possíveis interferências políticas e disputas na gestão do banco, o que, segundo ele, estaria sendo prejudicial para a instituição.
Multimídia
Leia entrevista de Robério Gress
http://bit.ly/LNO5jv
Saiba mais
Abaixo-assinado a Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff deve receber na próxima semana um abaixo-assinado para pedir punição aos responsáveis pelas irregularidades no Banco do Nordeste (BNB) em investigação interna e pela Polícia Federal.
O documento é de responsabilidade da Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (AFBNB), que está convocando os cerca de 6 mil funcionários do banco a aderir.
“Diante das denúncias de irregularidades em operações de crédito nesta instituição, reivindicamos a apuração dos fatos, o afastamento imediato e a punição exemplar dos culpados”, consta no documento, que também cobra “o fim das ingerências político-partidárias na administração do banco”. (AJ)
Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016
Jornal de Hoje | Economia