Disputa por liderança no mercado cimenteiro do Brasil está cada vez mais competitiva
A Votorantim Cimentos é a maior produtora do País, com mais de 40% do mercado. Mas a disputa está cada vez mais acirrada em um ramo, que em 2011, cresceu 8%, segundo dados preliminares do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Com capacidade instalada de 78 milhões de toneladas (t), a produção é suficiente para atender a demanda nacional.
O gerente Comercial da Votorantim Cimentos no Nordeste, Tony Noritake, disse ao O POVO que o mercado da construção civil, apesar de apresentar alguns sinais de desaceleração, continua em um bom ritmo. “A estimativa para o consumo de cimento, em 2012, no Brasil é de crescimento entre 5,5% e 6,5%, de acordo com o Sindicato Nacional.”
Segundo Noritake, em 2011, a empresa inaugurou uma nova fábrica em São Luís (MA), com capacidade produtiva para 750 mil t de cimento por ano, além de ter iniciado a operação de uma nova linha de produção em Paulista, Pernambuco, com capacidade para produzir 750 mil t de cimento por ano e 400 mil t de pozolana.
Investimentos
“Todas essas inaugurações fazem parte do plano de investimentos da Votorantim Cimentos que contempla R$ 5 bilhões de investimento na construção de novas fábricas em todo o País no período de 2007 a 2013”, conta. Informa ainda que toda a produção da Votorantim da região Nordeste é direcionada ao mercado interno.
Concorrência
Na concorrência por esse mercado, a francesa Lafarge negociou com a Votorantim e chegou ao Nordeste em 2010. O plano da companhia é atingir a segunda posição do setor no Brasil antes de 2015. Isso significa tomar o lugar do grupo pernambucano João Santos, atualmente dono de pouco mais de 11% das vendas no mercado doméstico.
A Camargo Corrêa Cimentos também almeja essa colocação. Já comprou 10% da cimenteira portuguesa Cimpor e lançou oferta para comprar os 67,1% da Cimpor que não possui.
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