[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] "Acabou a negociação", diz Sinduscon | Economia | O POVO Online
PATRÕES 09/05/2012

"Acabou a negociação", diz Sinduscon

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“Não temos mais o que negociar e não vamos pagar as horas paradas.” Foi o que disse, ontem, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil, no Ceará (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Ferreira, no primeiro dia da greve dos trabalhadores da construção civil. Para ele, o prejuízo nas obras, incluindo as do governo, é inevitável. “Todo mundo vai perder. O governo porque tem atraso nas obras e diminui a arrecadação, o trabalhador porque não recebe o salário, quem comprou imóvel também perde porque não vai receber no prazo, e as pessoas que não conseguem ir e vir, se arriscando a levar uma pedrada”, afirma.


Na semana passada, o Sinduscon-CE ajuizou uma ação contra o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), pedindo a irregularidade da greve, alegando que o sindicato há vários dias vem realizando “paralisações parciais diárias de duas horas”.


O desembargador relator Antônio Marques Cavalcante Filho, do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT-CE) convocou uma audiência de conciliação entre as partes, para amanhã (10), às 10h30min da manhã, no TRT-CE, para que seja julgado o mérito da ação.


Segundo o membro da assessoria jurídica do sindicato dos trabalhadores, Ítalo Coelho, não cabe ação para decretar ilegalidade da greve, porque o pedido só poderia ser feito 72 horas depois do início da greve. Ele diz que o dissídio (ação ajuizada no TRT para solucionar conflitos entre as partes coletivas que compõem uma relação de trabalho) somente caberia em caso de serviço essencial. “A intenção do sindicato é parar 100%”, afirma. (Bruno Stéfano)

 

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