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Contra a vertigem causada pelo sobe e desce do mercado financeiro, a promotora de eventos Glória Ribeiro encontrou uma solução. Juntou-se às amigas e formou um clube de mulheres investidoras, com a administração da carteira de ações nas mãos de uma corretora. A conta foi simples: somou investimentos, multiplicou lucros, dividiu riscos e subtraiu preocupações. “Eu tinha vontade de investir, mas tinha receio. É um segmento altamente profissional e eu não tenho conhecimento técnico, nem tempo para acompanhar bem de perto”, diz Glória.
Nadja Chagas, corretora responsável pelas ações do grupo, explica que suas 22 integrantes têm perfil semelhante. Elas não têm pressa, também não querem correr grandes riscos. Poderiam ter aplicado o dinheiro na poupança, mas foi tentadora a ideia de rendimentos maiores, principalmente com alguma segurança.
A carteira de ações foi, portanto, escolhida a dedo. “Só de primeira linha, como Coelce, Gerdau, Vale do Rio Doce e Petrobras”, lista Nadja. O clube chegou a sentir os solavancos da crise, mas Glória está satisfeita: “Ainda assim, ganhamos mais do que se tivéssemos aplicado em poupança”.
Funcionamento
A afinidade, de acordo com o economista José Maria Porto, é fundamental num clube de investimentos, pois as decisões são tomadas em conjunto. Funcionando em regime condominial, o grupo decide os rumos das aplicações em assembleias, nas quais os cotistas têm direito a voto. As diretrizes são determinadas por um estatuto, elaborado e aprovado pelos integrantes. Porto explica que é o estatuto que diz em quanto tempo é possível fazer o resgate, se é necessário fazer aplicações periódicas e em que tipo de ações se deve investir.
Os clubes de investimentos são constituídos como pessoas jurídicas, com registro na CVM. O órgão exige a administração do clube por uma corretora, responsável pela burocracia e executora das decisões dos cotistas. Pela administração é paga uma taxa anual que, em geral, varia em torno de 2%, a taxa de corretagem é de 0,5%. Os cotistas podem investir montantes diferentes, com repartição proporcional dos lucros.
Luiz Abdal, administrador e diretor da Expo Money, diz que os clubes de investimentos são excelentes portas de entradas para o mercado de ações, uma escola que forma investidores. “Depois de investir nos clubes, as pessoas costumam alçar voos solos. Nos Estados Unidos, inclusive, é incentivado que se entre num clube antes de investir sozinho”.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Os clubes de investimentos são pessoas jurídicas registradas na Comissão de Valores Mobiliários. Com até 50 integrantes, no qual as decisões são tomadas em assembleias. Lucros e prejuízos são divididos entre os cotistas
SERVIÇO
Legislação e esclarecimentos
Onde: www.cvm.gov.br
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