Mercado interno puxa crescimento
O município de Marco possui aproximadamente 28 mil habitantes e praticamente não há desemprego na cidade. Alguns funcionários têm sido recrutados, inclusive, em cidades vizinhas. E essa realidade é fácil de ser constatada. Algumas indústrias expõem, na entrada, placas informando ausência de vagas. Mas o período também não é o melhor para contratação.
O segundo semestre do ano, historicamente, tem sido o de maior incremento. O motivo? As pessoas preferem adquirir móveis novos neste período, preparando a casa para o final do ano. No primeiro semestre, apenas o Dia das Mães ajuda a aumentar as vendas e consequentemente a produção.
O número de empregos no setor moveleiro de Marco gira em torno de 1.500 a 2.000. E olha que no polo não existe nenhuma indústria de grande porte. A maior delas, a Jacaúna Decorações/Ruah, é formada por sete empresas que se juntaram para atender só as lojas da rede em todo o País. No APL de Marco cada indústria se especializou em um determinado nicho do mercado, justamente para não competirem fortemente entre si.
“Temos empresas com 10 funcionários e outras com 700. E elas são bem ecléticas, trabalhando em móveis com aço, alumínio, vidro, móveis de varanda, estofados, junco e outros”, afirma Leonardo Aguiar, presidente da Fama (Fabricantes Associados de Marco).
Com relação ao padrão, os móveis produzidos no polo cearense ainda não ingressaram na categoria de alto luxo. Aguiar os enquadraria em mobiliário para a classe média e média alta. “Não somos populares nem alto padrão”, observa.(Rebecca Fontes)
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