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A Embrapa Agroindústria Tropical e as empresas do APL de Marco estão selecionando, num projeto inédito no Brasil, as espécies arbóreas mais interessantes para abastecer o polo moveleiro de matéria prima. Segundo a coordenadora do projeto Teste e Seleção de Espécies Arbóreas para a Indústria do Polo de Marco, Diva Correia, num prazo de até três anos estarão selecionando as melhores espécies para suprir a região de madeira de qualidade.
Serão selecionadas aquelas que tiverem o crescimento mais rápido e que sofrerem menos ataques de praga e de doenças. O investimento, bancado pelo Governo do Estado por meio da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece) e do Banco do Nordeste (BNB), é de R$ 309 mil. A Adece entra com R$ 212 mil e BNB com R$ 97 mil.
Diva Correia diz que os resultados já surpreendem. As árvores foram plantadas em épocas diferentes. A mais antiga tem um ano e três meses e a mais nova apenas 30 dias. A espécie que apresentou melhor desempenho no que se refere a crescimento e resistência foi uma planta nativa da amazônia, a Paricá. “Ela é utilizada em MDF e laminados e supera o eucalipto”, explica Diva. Em seguida vêm a Teca, a Acáacia Mangium, Casuarina, Sobrasil, Chichá do Pará e os eucaliptos híbridos, que não estavam relacionados no projeto original, mas foram incluídos à pedido da indústria moveleira que já os utiliza.
“Não trouxemos o Pinus, ainda, pois o objetivo do projeto é selecionar as espécies que crescem mais rápido no prazo de um ano. As espécies são testadas em cultura irrigada e de sequeiro, para ver quais as que se desenvolvem melhor ou as que vão resistir. As que conseguirem passarão para uma segunda etapa da pesquisa que envolverá a questão do manejo e tratos culturais”, afirma.
A APL de Marco se caracteriza por trabalhar com madeira maciça, enquanto outros polos são mais voltados para as chapas (MDF, MDP e compensado). E como a madeira maciça vem, basicamente, do Pará, Bahia e Sul do Brasil, com distâncias não inferiores a 1.400 quilômetros, os valores de frete são elevadíssimos (até 30% do valor da madeira). Se vier do Sul, este percentual pode ser até mais elevado.(RF)
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