reportagem.dom 21/02/2016

Nova ordem mundial. O preço do petróleo mexe com você

O preço do barril de petróleo está cotado abaixo de US$ 30. É barato. Tem consequências negativas e positivas. Para o Brasil e para o Ceará, mais negativas
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Andreh Jonathas andreh@opovo.com.br

 

Um milhão de barris por dia é o excedente de oferta de petróleo no mundo. Isso pode chegar a 1,5 milhão até o meio do ano. O recente fim de embargos ao Irã – detentor da quarta maior reserva mundial -, e o seu retorno ao jogo econômico contribui fortemente na escalada desse excesso. A maior consciência ambiental dos seres humanos, a queda vertiginosa da venda de veículos automotores e o maior uso de energias renováveis também são motivos da sobra.

Sim, o tempo do barril de petróleo a US$ 100 passou. Em 20 de janeiro, foi negociado a US$ 27, o valor mais baixo dos últimos 12 anos. Há indícios de uma nova era energética no mundo, embora especialistas, principalmente os que preferem petróleo, apontem a vida longa a este recurso natural fóssil e não renovável.

Estudo da Agência Internacional de Energia (AIE) aponta a transição do cenário energético de 2013 a 2040. O petróleo passa de 31% a 36% de participação. O carbono de 29% a 25% e o gás natural, de 21% a 24%.

É mais uma crise do petróleo, agora por subpreço e não por superpreço, como ocorrera outras cinco vezes. Desta vez, não foi resultado de um conflito bélico. E não é por falta do produto. É por excesso.

“É o início de uma mudança. Nova era de hábitos, economia e matriz energética. Crise do petróleo às avessas. Antes, foi por falta de demanda. Hoje é por um movimento tecnológico, mudança de mentalidade, cultura e economia”, analisa o economista Célio Fernando.

A crise vai impactar de forma preocupante os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), dentre eles Arábia Saudita, Irã, Iraque, Angola, Nigéria e Venezuela. Pesa também em países mais sensíveis à questão, como o Brasil.

Uma possível solução deve ir por água, ou melhor, por óleo abaixo. Discordâncias geopolíticas entre Irã e Arábia Saudita, nenhum dos dois deve estancar a própria produção. Seria uma derrota, pois estão em lados opostos nos conflitos do Oriente Médio. Na verdade, são inimigos mortais.

 

espaço do leitor
João Silva 22/02/2016 08:27
Excelente matéria. Felizmente o mundo está descarbonizando suas matrizes energéticas. Infelizmente, mais uma vez, o Brasil está indo na contramão...
Lunga Jr 22/02/2016 08:01
A Petrobrás valia no início da capatazia de Lula 340 bilhões de dólares e hoje vale ínfimos 40 bilhões segundo avaliação feita recentemente pela bolsa de valores de Nova Yorque. E aidna tem idiotas fanáticos que se prestam a defender os petro-larápios, tornam-se mais canalhas que aqueles, triste.
elizeu silva 21/02/2016 19:31
Dilmaduro!
elizeu silva 21/02/2016 19:30
Brazuela!!!!
Lucas 21/02/2016 16:23
Para se analisar enquanto o petróleo o preço está em baixa aqui é esse absurdo. Com esse monopólio existente no país em diversas áreas é pouco provável ter uma realidade concreto a respeito do padrão de vida. Ou seja, seremos sempre escravos desses governos é como um texto que vi " www.anovaordem.com " Somos fabricados e nascemos somente com um propósito: "Pagar os impostos e sustentar uma máquina publica descontrolada."
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