[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Tolerar é aprender a conviver - na rua e na Internet | DOM. | O POVO Online
COMPORTAMENTO. ANÁLISE 16/02/2014

Tolerar é aprender a conviver - na rua e na Internet

"Tolerar é reconhecer o outro em sua singularidade e no seu direito de acesso equitativo às benesses de estar vivo. Tolerar é aprender a conviver"
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Na ânsia de chegar ao destino, não há quem nunca tenha se irritado com um motorista mais lento. Assim como, frente ao computador, diante de uma notícia ou postagem de um amigo sobre algo que se julga inaceitável, muita gente não controla os ânimos. E, assim, a intolerância vai se multiplicando, minando humores e relações do cotidiano. É a “lógica da apartação”, define a comunicadora social e  militante dos Direitos Humanos, Margarida Marques. 

 

“A gente vive no individualismo. O outro é estranho pra mim. Se ele, em alguma medida, incomoda algo na minha sexualidade, se vai contra aquilo que acredito e aceitei como verdadeiro, seja socialmente ou porque pode ser que ele me faça mal, causa medo”, ela analisa.


Do medo, não raro parte-se para a intolerância. Porque “tolerar é reconhecer o outro em sua singularidade e no seu direito de acesso equitativo às benesses de estar vivo. Tolerar é aprender a conviver”, ensina Gislene Macêdo, doutora em Psicologia e professora da UFC.

Intolerância online

A Internet, onde muita gente confia em um suposto anonimato, é terreno exemplar para manifestações de intolerância. São tantas que, às vezes, discordar pode inviabilizar o debate. Para o jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto, isso reflete a “adolescência da Internet”. “As pessoas já descobriram a Internet, já estão inseridas nela, mas é um momento em que elas não sabem muito bem as consequências dos seus atos na rede”, avalia.

 

Na Internet, falamos para muita gente - desconhecida e com opiniões distintas, inclusive. “As pessoas precisam parar para pensar: eu realmente preciso escrever isso?”, lembra Sakamoto.


Entretanto, para a professora de Filosofia e Ética Sandra Helena de Souza, os debates nascidos na intolerância virtual podem contribuir para o crescimento individual e da sociedade. O recente caso da jornalista Rachel Sheherazade, que disse no Jornal do SBT “compreender” os atos de jovens “justiceiros” e motivou debates sobre intolerância e liberdade de expressão, pode “mover as placas tectônicas” do mundo e transformar, na análise de Sandra. “À medida em que ela coloca (a opinião), não fica com mascaramento, ela gera reações e faz com que a sociedade pense sobre seus fantasmas, porões, demônios”, defende. (Mariana Lazari e Raphaelle Batista)

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