[an error occurred while processing this directive] A vida de quem vai ao cemitério relembrar o passado | O POVO
FAMÍLIA E AMIGOS 02/11/2016

A vida de quem vai ao cemitério relembrar o passado

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Os sepultamentos no cemitério Parque Bom Jardim costumam ocorrer na metade inicial da manhã ou no fim da tarde. Mas, durante todo o dia, é normal ver o movimento no local de pessoas que vão visitar algum ente querido, colocar flores nos jazigos ou mesmo prestar reza ou oração.

 

A auxiliar de serviços gerais Lucicleide Menezes, 32, foi na última semana até lá para se despedir do tio José Aristides, 55, que não resistiu a um problema cardíaco. Aproveitou a ida ao cemitério para visitar o túmulo do irmão Daniel Menezes. “Ai, meu Deus. Agora é trazendo outro”, falando ainda em luto com a morte do tio. “Falo para esses — aponta para os filhos e para o túmulo de Daniel — para não seguirem o rumo desse aqui”, explica. Segundo Lucicleide, o destino de Daniel foi traçado por ele viver se metendo “com coisa errada”. Ele morreu em 2012, aos 19 anos, assassinado por uma pessoa que fora amiga dele um dia.


“Procuro guiar os meus filhos com o exemplo do tio. Dessa cadeia agora ele não sai mais. A dor foi grande porque, apesar de adolescente problemático, ele sempre foi muito amado”, finaliza enquanto caminha para o enterro de José Aristides.


Nem só familiares visitam os túmulos do local. Abnegada, a empregada doméstica Célia Silva, 62, vai dia sim, dia não ao cemitério cuidar do local em que está enterrado o filho de uma amiga. “Venho porque essa amiga é muito querida. Não me importo em vir. Me ajuda, até”, conta nas idas e vindas de encher o balde com água para o pequeno jardim que criou sobre o túmulo. (João Marcelo Sena)

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