Sob o colorido da lona instalada na rua Três Corações, os artistas do Circo-Escola do Bom Jardim se apresentaram, na tarde de ontem, para um grupo de jovens do Abrigo Desembargador Olívio Câmara (Adoc). A entidade, gerida pela Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), atende crianças e adolescentes com deficiência intelectual. Os espetáculos abertos à comunidade ocorrem, no bairro, mensalmente.
Os jovens assistiram a apresentações de contorcionismo, malabares, palhaços e equilibrismo. A ação funciona para dar visibilidade ao trabalho desenvolvido com crianças e adolescentes do bairro Bom Jardim, que têm aulas diárias sobre a arte circense.
“Eu achei tudo mágico e lindo. Pra mim, que nunca tinha ido a um circo antes, foi uma visita muito boa”, comentou Brena Silva, 19 anos, uma das internas do abrigo que assistiu ao espetáculo.
Para Vicência Maria Sombra, diretora-técnica do Adoc, a vista é uma forma de trabalhar a inclusão dos jovens atendidos pelo abrigo. “Essas atividades lúdicas ajudam muito no tratamento. Isso reflete, claro, no bem-estar desses jovens”, afirma.
Arte circense
O Circo-Escola do Bom Jardim oferece aulas sobre a arte circense para jovens do bairro na faixa etária entre 6 e 17 anos. São atendidas diariamente, em dois turnos, 250 crianças e adolescentes, que aprendem 14 modalidades.“Nosso objetivo maior é educar por meio da arte. Aqui, eles não aprendem só a arte circense, mas outros valores e competências que podem ser aplicadas em várias fases da vida”, comenta Erisvana Costa, coordenadora da entidade.
Frequentando o Circo-Escola desde os 6 anos, o estudante Emiliano Silva, hoje com 17, viu as técnicas de acrobacias se aperfeiçoarem durante as aulas. O primeiro contato com o circo foi com o monociclo, mas logo depois ele descobriu que era nas piruetas que estava seu interesse. “Hoje, essa escola representa muito para mim. Foi aqui que eu fiz amigos e melhorei minha técnica”, comemora.
Serviço
Circo-Escola do Bom Jardim
Endereço: rua Três Corações, 762, Bom Jardim
Saiba mais
O Adoc oferece acolhimento de crianças e adolescentes de 7 a 18 anos incompletos e adultos com deficiência intelectual. Atualmente, são atendidas 62 pessoas.
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