[an error occurred while processing this directive] Professores do Município decidem suspender greve até o dia 8 | O POVO
Educação 01/03/2016

Professores do Município decidem suspender greve até o dia 8

As aulas de escolas municipais já foram retomadas na tarde de ontem. Assembleia definiu suspensão da greve até o próximo dia 8, data de audiência de conciliação que tentará definir reajuste salarial
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Angélica Feitosa angelica@opovo.com.br
MATEUS DANTAS/ESPECIAL PARA O POVO
Assembleia foi realizada ontem, na praça José Bonifácio, no Centro

Os professores municipais de Fortaleza decidiram suspender a greve até o próximo dia 8, em assembleia realizada na manhã de ontem. Cerca de mil educadores, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação do Ceará (Sindiute), votaram por interromper as atividades de paralisação e retornaram às aulas já na tarde de ontem. A reunião foi realizada na praça José Bonifácio, no Centro. A decisão foi tomada após a greve ser considerada ilegal pela desembargadora Maria Iraneide Sousa, na última quinta-feira, 25.

 

A greve fica suspensa até o próximo dia 8, data da audiência de conciliação marcada pela desembargadora, no Tribunal de Justiça, às 14 horas, entre a Prefeitura e os professores para tentar definir um acordo de reajuste salarial. A desembargadora fixou multa diária de R$ 100 mil, em caso de descumprimento da ordem de fim da greve, e proibiu atos ou manifestações a menos de 500 metros das escolas municipais. Na quinta-feira, 3, ocorrerá audiência pública na Câmara dos Vereadores, que já estava marcada, para tratar do reajuste.


A presidente do Sindiute, Ana Cristina Guilherme, afirma que sindicato ainda não foi notificado sobre o decreto de ilegalidade da manifestação. “Propomos a votação e temos que respeitar a maioria. Isso não significa que vamos parar com a luta e aceitar essa proposta do prefeito, que é contra o piso nacional”, conta ela, completando que os professores já voltariam à sala de aula na tarde de ontem.


Assembleia

A quantidade de professores que participaram da assembleia ontem foi bem inferior às últimas reuniões. Segundo o próprio Sindiute, a razão para a desmotivação dos educadores é que muitos já retornaram aos trabalhos por receio de ter o ponto cortado e sofrer represálias por parte das diretorias. “Aqui na minha escola, a gente voltou desde sexta-feira. Ficamos com medo dessa história de cortar o ponto, já que a greve foi considerada ilegal”, enfatizou uma professora da educação infantil, que preferiu não se identificar.

 

Tensão

Antes da votação que definiu a suspensão da greve, houve um momento de tensão na assembleia do Sindiute. Foi dado espaço para que dois professores, um a favor da suspensão e outro contra, falassem suas opiniões. O professor que defendeu continuar a greve, Damião Maia, usou o tempo de três minutos para falar de questões políticas nacionais como argumentação.


Já o professor Antonimar de Sousa defendeu o retorno das aulas para, entre outros motivos, poder mobilizar os pais a favor luta dos professores e evitar o corte dos salários. “Nós vamos continuar lutando, porém, com apoio de quem mais precisa de nós, os alunos, e dos seus pais”. Após a votação, vencida por maioria absoluta, alguns dos educadores se revoltaram e jogaram os crachás dados pelo Sindiute na mesa da diretoria.

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