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Os professores municipais de Fortaleza decidiram suspender a greve até o próximo dia 8, em assembleia realizada na manhã de ontem. Cerca de mil educadores, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação do Ceará (Sindiute), votaram por interromper as atividades de paralisação e retornaram às aulas já na tarde de ontem. A reunião foi realizada na praça José Bonifácio, no Centro. A decisão foi tomada após a greve ser considerada ilegal pela desembargadora Maria Iraneide Sousa, na última quinta-feira, 25.
A greve fica suspensa até o próximo dia 8, data da audiência de conciliação marcada pela desembargadora, no Tribunal de Justiça, às 14 horas, entre a Prefeitura e os professores para tentar definir um acordo de reajuste salarial. A desembargadora fixou multa diária de R$ 100 mil, em caso de descumprimento da ordem de fim da greve, e proibiu atos ou manifestações a menos de 500 metros das escolas municipais. Na quinta-feira, 3, ocorrerá audiência pública na Câmara dos Vereadores, que já estava marcada, para tratar do reajuste.
A presidente do Sindiute, Ana Cristina Guilherme, afirma que sindicato ainda não foi notificado sobre o decreto de ilegalidade da manifestação. “Propomos a votação e temos que respeitar a maioria. Isso não significa que vamos parar com a luta e aceitar essa proposta do prefeito, que é contra o piso nacional”, conta ela, completando que os professores já voltariam à sala de aula na tarde de ontem.
Assembleia
Tensão
Antes da votação que definiu a suspensão da greve, houve um momento de tensão na assembleia do Sindiute. Foi dado espaço para que dois professores, um a favor da suspensão e outro contra, falassem suas opiniões. O professor que defendeu continuar a greve, Damião Maia, usou o tempo de três minutos para falar de questões políticas nacionais como argumentação.
Já o professor Antonimar de Sousa defendeu o retorno das aulas para, entre outros motivos, poder mobilizar os pais a favor luta dos professores e evitar o corte dos salários. “Nós vamos continuar lutando, porém, com apoio de quem mais precisa de nós, os alunos, e dos seus pais”. Após a votação, vencida por maioria absoluta, alguns dos educadores se revoltaram e jogaram os crachás dados pelo Sindiute na mesa da diretoria.
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