[an error occurred while processing this directive] Cogerh planeja ano com base nos piores aportes históricos dos açudes | O POVO
Açudes 21/01/2016

Cogerh planeja ano com base nos piores aportes históricos dos açudes

A previsão é de mais um ano de seca, e reservatórios do Estado têm somente 11,9% do volume que podem armazenar. Mais da metade dos açudes monitorados estão secos ou com volume morto
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Mariana Freire marianafreire@opovo.com.br

Com o prognóstico de uma quadra chuvosa abaixo da média em 2016, assim como nos últimos quatro anos, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) se planeja para o pior cenário para o futuro dos reservatórios. “Como se mantém a perspectiva de um El Niño forte, trabalhamos com a perspectiva mínima de recarga”, afirma Gianni Lima, assessor da presidência da companhia.

 

Para cada açude, será identificado o aporte mínimo observado na série histórica. “Vamos adotar o planejamento como se essa situação fosse se repetir. Vamos nos prevenir para o pior”. Atualmente, o Ceará tem armazenado apenas 11,9% do volume que comporta. Dos 153 açudes que a Cogerh monitora, 40 estão com volume morto e 39 estão secos.


Nas bacias do Banabuiú, Médio Jaguaribe, Curu, Acaraú e Sertões de Crateús e Salgado, a maioria dos açude tem, no máximo, 9% da capacidade. Nos 20 primeiros dias de 2016, as chuvas foram suficientes para melhorar a situação de poucos reservatórios. “Deu para melhorar em algumas localidades que tinham açudes que estavam secos, mas nada que mudasse o quadro geral do Estado”, explica o assessor. No começo do ano, os reservatórios tinham praticamente o mesmo volume de água.


O cenário indica que as ações de restrição de consumo devem ser intensificadas ao longo do ano, ressalta Gianni. Definir como a água dos açudes será utilizada, afirma, depende do quanto terão de aporte. Por ora, já há municípios com situação crítica. “Os casos mais críticos de abastecimento têm sido solucionados especialmente com adutoras de montagem rápida”. Poços e carros-pipa também têm sido utilizados pelo Governo para aliviar a situação no Interior. E a liberação de água para a agricultura diminuiu consideravelmente, pontua Gianni.

 

Capital

Para a Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o abastecimento depende do Castanhão e dos açudes do Sistema Integrado da região, que têm transferência hídrica. Atualmente, o sistema funciona normalmente, segundo Gianni, apenas com a indicação de consumo menor. Se será realizado racionamento na RMF, ele pondera, ainda é necessário observar qual será a recarga do Castanhão com a quadra chuvosa.

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