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Enquanto Ceará e Fortaleza não começam o embate na Arena Castelão, hoje à noite, no primeiro Clássico-Rei do ano, a Cidade se movimenta para adequar vias e espaços públicos às necessidades dos torcedores e daqueles que querem evitar possíveis transtornos ocasionados pelo jogo.
Às pessoas que moram em áreas próximas ao estádio, a recomendação da Polícia, segundo o comandante do Batalhão de Policiamento de Eventos, Aginaldo Oliveira, é denunciar qualquer situação de tumulto. As imediações do local terão, a partir das 18 horas, a segurança reforçada por 400 policiais militares e 15 policiais civis.
Torcedores dos times terão vias específicas para trafegar até o estádio. Os do Fortaleza devem seguir pela avenida Paulino Rocha e os do Ceará, pela avenida Alberto Craveiro. Já ao meio-dia de hoje, agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) vão controlar o estacionamento de veículos na Rua do Contorno e em vias que dão acesso ao Castelão.
De acordo com o chefe de Operações da autarquia, Disraeli Brasil, a passagem não será bloqueada, mesmo após a abertura dos portões. Conselho para quem não vai acompanhar a partida na Arena Castelão é que, “a partir das 19 horas, evite as avenidas que dão acesso às (avenidas) Dedé Brasil, Alberto Craveiro e Paulino Rocha, e trafegue pela BR-116 ou pela (avenida) Perimetral”, conforme Brasil.
Nos terminais de ônibus, para garantir a segurança dos usuários do transporte público, viaturas devem receber reforços de companhias locais e de policiais da Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio). Segundo o comandante Aginaldo Oliveira, no terminal do Antônio Bezerra, onde a movimentação é considerada mais crítica devido ao número de torcedores que saem da área, serão cerca de 25 policiais no controle - mais que o dobro da equipe diária.
Embora a assessoria de comunicação da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) informe não haver mudança de público nos terminais em dia de Clássico-Rei, um supervisor da empresa que trabalha no Terminal da Parangaba informou ao O POVO que, na prática, usuários que não vão ao jogo são orientados a embarcar em ônibus distintos dos utilizados pelos torcedores.
“O usuário do dia a dia não gosta” da algazarra gerada por alguns torcedores, reconhece o funcionário, que não quis se identificar. Ele diz ainda que, no Terminal da Parangaba, em dia de jogo, o horário mais delicado para embarque e desembarque de passageiros é entre 19h e 19h30min.
Transtorno
A estudante Jaciára Cristina, de 17 anos, mora nas proximidades da avenida Paulino Rocha. Ela conta que, para evitar transtornos devido ao Clássico-Rei, ela e a família vão passar a noite de hoje na casa de um parente. “A gente tem criança e tem medo de sair de casa por causa das brigas entre as torcidas. É muita violência”, reclama.
Serviço
Denúncia
Para denúncias de tumultos causados por torcedores, ligue para a Polícia no número 190.
Saiba mais
A partir das 18 horas, a Etufor vai disponibilizar dez ônibus extras para algumas linhas que saem dos terminais Parangaba, Antônio Bezerra, Lagoa e Papicu. São elas: (041) Parangaba/Oliveira Paiva/Papicu, (328) Castelão/Parangaba, (321) Jardim União/Parangaba e (024) Antônio Bezerra/Lagoa/Unifor.
Para estacionar respeitando a lei, o torcedor que seguir de carro para a arena pode optar por uma das 3.500 vagas do estádio. Estacionamento em canteiro central e na calçada gera multa de R$ 127,69.
O POVO lista dicas para quem não vai ao jogo e quer evitar transtornos
Segurança
Se presenciar qualquer tumulto entre torcidas ou outros crimes, entre em contato com a Polícia.Trânsito
O tráfego pelas avenidas que dão acesso às vias Dedé Brasil, Alberto Craveiro e Paulino Rocha deve ser evitado. A AMC recomenda que condutores optem por rotas que passem pela BR-116 ou pela avenida Perimetral.
Transporte
Para evitar transtornos nos ônibus, aproveite a oferta de carros extras para linhas que saem dos terminais Parangaba, Antônio Bezerra, Lagoa e Papicu e escolha um que esteja transportando menos torcida. Nos terminais, o horário considerado como um dos mais críticos é 19 horas. Terminal do Antônio Bezerra tem movimentação mais intensa.
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