Preso grupo que levava drogas e celulares a detentos
Segundo a Polícia, os objetos eram introduzidos no corpo das acusadas e também chegavam aos presos por intermédio de funcionários das cadeias
Dois homens e duas mulheres, envolvidos em uma quadrilha de tráfico de drogas, foram presos nesta semana acusados de levar objetos ilícitos a detentos recolhidos em presídios do Estado.
O material seria levado pelas duas mulheres aos presos, segundo investigação da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), da Polícia Civil. Ao todo, com a quadrilha foram apreendidos 75 celulares, baterias, crack, cocaína e maconha.
A primeira prisão ocorreu na noite da última quarta-feira, 10, em Caucaia, distante 15,8 km de Fortaleza. Foram presos Matheus Oliveira Amora da Silva, 20, que responde por receptação e formação de quadrilha; e Adriano Carlos de Menezes, 42. Com eles, foram apreendidos 50 kg de maconha, um veículo Kia Picanto de cor vermelha e R$ 2.357.
De acordo com o delegado Pedro Viana, diretor da DCTD, Adriano fornecia a droga para Matheus. Após denúncias anônimas, a Polícia descobriu que mais drogas estavam sendo guardadas por Matheus na casa de uma mulher, identificada como Morgania de Lima Nóbrega, 28. Ela e Claudenia de Sousa Oliveira da Silva, 26, levariam drogas e aparelhos para os detentos. Morgania, que já responde na Justiça pelo artigo 384 (introduzir celular em presídio), foi capturada no bairro Jereissati II, em Maracanaú.
Claudenia foi presa no bairro Parangaba, em Fortaleza. Com as acusadas, foram apreendidos 1.094 gramas de crack, 548g de cocaína, além de 90 chips, 75 celulares, 20 baterias, 30 fones de ouvido, balança de precisão e uma garrafa pequena de whisky. No local, também estavam celulares embalados em papel filme, que conforme o delegado, seriam levados para presídios, principalmente o CPPL I, em Itaitinga.
Entrega
Segundo a Polícia, os objetos eram introduzidos no corpo das acusadas e também chegavam aos presos por intermédio de funcionários das cadeias.Alguns dos objetos embalados, ainda segundo o delegado, possuíam as iniciais dos presos, como “Pi”, “Fe” e “T”. Estavam também separados e embalados para introdução de uma talhadeira e uma serra amarela. Ainda não há informação sobre os funcionários envolvidos na ação.
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