A operação e a fiscalização do trânsito de Fortaleza estão prestes a sofrer reformulações. O prefeito Roberto Cláudio (Pros) anunciou ontem que no dia 6 de setembro começa projeto-piloto que facilitará desde o ordenamento do tráfego até o atendimento a acidentes sem vítimas. A chamada “Operação Via Livre” foi detalhada durante participação do prefeito no programa Debates do Povo, da rádio O POVO/CBN.
“É uma operação para redução de acidentes, diminuir tempo no trânsito e, principalmente, estabelecer protocolos para colisão de veículos”, detalhou RC. O piloto será nos bairros da Regional IV e levará às ruas cerca de 180 orientadores de tráfego contratados pelo consórcio vencedor da licitação (Consórcio Via Livre Fortaleza) para apoiar os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC). A operação é uma das ações do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt).
Após período de teste, que pode durar até quatro meses, conforme o prefeito, a iniciativa deve ser expandida para outras regiões da Capital. O contrato tem duração de 18 meses, valor de R$ 53,379 milhões e prevê trabalho de até 400 profissionais. Segundo o titular da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), Luiz Alberto Sabóia, ele pode ser prorrogado por até 60 meses.
O secretário explica que os orientadores atuarão em ações como reboque e auxílio a pedestres e motoristas. O único a poder multar continuará sendo o agente de trânsito, ele frisa. A operação inclui ainda novos equipamentos como motocicletas, painéis eletrônicos móveis e guinchos. No período de testes, as vias da Regional IV devem ganhar dois painéis, que transmitirão informações atualizadas do trânsito.
Atendimento a acidentes
Em setembro mudam também as regras para atendimento a acidentes de trânsito sem vítimas. Com isso, deve voltar a ser usado, pelos agentes da AMC, spray para demarcar a posição dos veículos envolvidos e facilitar o trabalho da perícia. A medida tinha sido suspensa em 2010.
Conforme o titular da SCSP, em 2013, a AMC foi acionada 92 mil vezes e em 31 mil deles o chamado se referia a acidente. “Imagina o potencial que esses acidentes têm de causar um travamento do trânsito”, cita. O secretário lembra que a retirada dos veículos envolvidos em acidentes sem vítimas é indicada pelo Código de Trânsito Brasileiro.
“Mas isso culturalmente não é feito em Fortaleza. As pessoas estão sujeitas a reboque e nós não queremos chegar fazendo isso de imediato. Queremos progressivamente tentar reeducar. Então, se houve acidente, vai chegar uma equipe (da AMC) e lhe pedir para tirar o veículo. Se você atender, ótimo. Se disser que não vai tirar, vamos fazer a marcação do veículo (no asfalto). Se a pessoa mesmo assim se negar a retirar, aí vamos aplicar o que diz o CTB”, detalha. Sabóia diz que a Prefeitura já se alinhou com a Perícia e com o Juizado Móvel. O novo protocolo começa apenas na Regional IV. Avaliações indicarão como será a ampliação para outras áreas. (colaborou Thaís Brito)
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