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A Superintendência do Patrimônio da União (SPU) vai encaminhar ofício à Prefeitura de Fortaleza e ao Governo do Estado solicitando a elaboração de um projeto de revitalização do Farol do Mucuripe. “Nós tomamos a iniciativa de realizar essa revitalização, mas ainda não temos um projeto. Essa parte vai depender agora da Prefeitura e do Governo, só depois poderemos agir”, informou o titular da SPU no Ceará, Jorge Queiroz.
Na manhã de ontem, foi realizada reunião, na sede da SPU, com representantes das secretarias municipal e estadual da Cultura e da Marinha do Brasil. Na ocasião, foi decidida a criação de um grupo de trabalho para pensar medidas de revitalização do farol. O imóvel, pertencente à SPU e tombado pelo Governo do Estado em 1983, enfrenta um processo de decadência por falta de políticas públicas.
O grupo de trabalho será composto por membros de todos os órgãos envolvidos e deverá voltar a se reunir em um prazo de 30 dias. De acordo com Jorge Queiroz, a intenção foi pensar medidas para que o Farol cumpra seu papel tanto na área cultural quanto turística. “O grupo foi criado para dar essa finalidade ao imóvel, tendo também o papel de acompanhar quais medidas vão ser tomadas para melhorar a utilização do farol pelos fortalezenses e turistas”, explica.
De acordo com o superintendente do Patrimônio da União, existem atualmente dois projetos em andamento para a requalificação do Serviluz, bairro onde é localizado o Farol do Mucuripe. São eles: o Aldeia da Praia, que prevê ações de requalificação urbana, social e ambiental na área do Titanzinho e Serviluz; e a construção de um terminal de passageiros no Porto do Mucuripe, que vai permitir passagem de uma via de acesso ao terminal. Segundo Jorge, os projetos já estão em execução pela Secretaria Regional II.
Estrutura deteriorada
O Farol sofre com problemas de estrutura causados pelo desgaste do tempo e por ser alvo de assaltos. Ausência de portas, janelas e piso, paredes desgastadas e amareladas e pichações caracterizam a falta de conservação do imóvel. A população reclama do descaso dos governos e da falta de segurança.
Dona Luzanira Gomes, moradora da vizinhança do Farol há dez anos, observa que o bem virou ponto de encontro de usuários de drogas e de meninos e meninas que se prostituem. Segundo ela, é necessária uma revitalização do local diante da beleza que o equipamento representa para a cidade.
“Uma coisa bonita dessas não pode ficar abandonada. Tem que recuperar todinho e botar segurança”, avalia. Os constantes assaltos na região também são motivo recorrente de reclamações entre os moradores. “Quando os turistas chegam aqui, eu aviso pra não subir. Porque geralmente eles são assaltados lá em cima”, afirma a moradora.
Saiba mais
Como o Farol é um bem tombado pelo Estado, cabe à Secult realizar as vistorias para manutenção e observação quanto ao estado de conservação da edificação, sendo irrelevante a questão da propriedade do bem, de acordo com a Lei nº 13.465, que dispõe sobre a proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural do Ceará.
No dia 16 de novembro, o Farol foi alvo de intervenção artística feita por um grupo de artistas urbanos que participavam do 1º Festival Internacional de Arte Urbana em Fortaleza. As paredes externas do prédio foram grafitadas. O caso gerou polêmica porque não foi cedida autorização por parte de nenhum órgão responsável pelo imóvel.
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