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Sob aplausos e frases de boas-vindas, chegou, ontem, a Fortaleza o grupo de 236 profissionais cubanos que integram o programa Mais Médicos, do Governo Federal. Eles fazem parte dos 3 mil trabalhadores que começaram a chegar ao Brasil na semana passada. Os médicos devem participar do módulo de acolhimento e passarão por avaliações sobre saúde pública e língua portuguesa.
Enquanto os médicos chegavam, curiosos e apoiadores do programa iam se aglomerando em frente à área de desembarque internacional do Aeroporto Pinto Martins. Em agosto deste ano, um episódio de hostilização marcou a chegada de um grupo de 96 profissionais à Capital. O momento foi protagonizado por integrantes do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec).
Há 25 anos atuando na medicina, a cubana Pilar Castillo del Toro já trabalhou em outros países e diz estar acostumada às dificuldades que eventualmente surgem. “Queremos conhecer muitas coisas deste País. Quais os costumes, trocar experiências com outros profissionais, atender as doenças mais frequentes. Com todo o coração, vamos fazer esse trabalho”, declarou.
O médico Arturo Frometa trabalha há 30 anos na área e também já atuou em outros países. Para ele, o idioma pode ser uma dificuldade a ser enfrentada. “Mas vamos trabalhar para entender e superar as diferenças”, disse. O médico acredita que a experiência de trabalhar longe de Cuba será gratificante e engrandecedora. “Nós valemos pelo que somos e não pelo que temos”.
Funcionamento do SUS
Ainda de acordo com o secretário, em dezembro deste ano, o novo grupo deverá ser distribuído entre as cidades do País. A distribuição segue critérios técnicos que priorizam municípios onde é maior a parcela de pessoas dependente do SUS e aqueles com alto percentual da população em situação de pobreza, conforme classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Saiba mais
Além de Fortaleza, outras quatro capitais recebem médicos desde a semana passada: Brasília (com 1.872 profissionais), Vitória (com 400 médicos), São Paulo (com 300 profissionais) e Belo Horizonte (com 192 médicos).
Segundo o Ministério da Saúde, a aprovação dos médicos na etapa de avaliação é condição fundamental para a emissão do registro profissional provisório, sem o qual os médicos estrangeiros não podem atuar no Brasil.
Atualmente, 3.663 médicos participam do programa, sendo 819 brasileiros e 2.844 estrangeiros. Os profissionais atendem a população de 1.098 municípios e 19 distritos indígenas, a maioria deles nas regiões Norte e Nordeste.
Serviço
Para saber mais sobre o programa Mais Médicos
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