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Faltam dois meses para que o “piscinão” do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) deixe de existir. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), dos 155 leitos que seriam comprados para receber os pacientes que estão nos corredores do HGF, apenas 53 estavam disponíveis até ontem.
Com isso, o número de pacientes no “piscinão” teria reduzido de 120 para 50, informa a titular da SMS, Socorro Martins. O POVO apurou, no entanto, que essa diminuição teria sido obtida, primeiro, por meio da suspensão das cirurgias eletivas. Em seguida, com corte de aproximadamente 60% desses procedimentos.
“Na ginecologia, tem pacientes com guias desde 2010 e você precisa dizer que não pode operá-las porque a prioridade, nesse momento, é esvaziar o ‘piscinão’”, afirmou o médico do HGF e diretor do Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec), Jaime Benevides.
Ele relata que, nos 15 dias que se seguiram ao anúncio feito por Ciro Gomes, titular da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), de que o
“piscinão” acabaria, a ordem era que todas as cirurgias eletivas fossem suspensas. Atualmente, a orientação é que, a cada dois pacientes retirados de lá, uma cirurgia seja feita. “Em torno de 30% a 40% das cirurgias estão sendo resolvidas”, disse Benevides.
De acordo com o diretor do Simec, a redução de pacientes no “piscinão” foi possível por causa da utilização do centro cirúrgico de emergência como enfermaria. Assim, o centro cirúrgico de procedimentos eletivos passou a servir à emergência. “Precisamos de mais profissionais e reposição de materiais cirúrgicos para tocar o hospital em sua plenitude. O que aconteceu foi apenas uma substituição”, afirmou Benevides. O médico ressaltou que alguns leitos comprados precisam estar preparados para receber pacientes com o perfil do HGF.
Número de leitos
Ainda em outubro, segundo a chefe da SMS, serão disponibilizados 33 leitos no Hospital Menino Jesus, 30 no Hospital Batista e 19 na Santa Casa de Misericórdia. Até o fim do ano, acrescenta Socorro Martins, mais 52 leitos - 42 de enfermaria e 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - serão adquiridos no Hospital Fernandes Távora. Outros 60 estarão prontos no Hospital Geral Waldemar Alcântara e 40 em uma nova ala do próprio HGF.
O POVO entrou em contato com a Sesa sobre o número de vagas contratadas e unidades que receberão os pacientes. O órgão informou apenas que novas medidas estão sendo adotadas para aumentar a oferta de leitos no HGF.
Saiba mais
Adequações
Conforme O POVO publicou em 27 de setembro último, a titular da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Socorro Martins, indicava oito hospitais que receberiam os pacientes. Parte disponibilizaria, de emergência, os 155 leitos. Os outros 100 ficariam prontos até o fim do ano. “O problema é que queremos leitos resolutivos e, para isso, muitos hospitais precisam mudar o perfil da assistência que oferecem. É preciso tempo para dialogar com os proprietários”, justificou Socorro Martins. A adequação das unidades já havia sido divulgada pela secretária, como mostrou matéria do O POVO, no dia 4 de outubro.
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