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Comoção, revolta, dor e saudade. Esses são os sentimentos que resumem a despedida de amigos e familiares do engenheiro Anderson Paulo Santos Silva, 25, enterrado ontem no cemitério Parque da Paz, no Passaré. O jovem foi assassinado na noite da última segunda-feira, durante uma tentativa de assalto, no bairro Engenheiro Luciano Cavalcante. Órfão de mãe, Anderson estava casado há cerca de dois anos.
O engenheiro deixou em amigos e familiares a sensação de que a violência urbana está fora de controle. “Até quando isso vai continuar? Quantas pessoas serão enterradas desse jeito? Essa violência não vai mais ter fim? Está faltando alguém se manifestar e tomar alguma providência”, cobrou o técnico de Segurança do Trabalho Mauro Filho, amigo da família do estudante.
Anderson Paulo foi baleado e morto por volta das 22h30min, após tentar arrancar com o carro durante a abordagem de um assaltante. O crime ocorreu na avenida Almirante Maximiano da Fonseca, próximo ao cruzamento com a rua Caio Cid. Ele estava acompanhado da esposa e de um amigo, e tinha acabado de sair de uma lanchonete próxima ao local do crime.
Durante o enterro, familiares da vítima estavam inconformados. “Eu quero justiça!”, bradava um dos irmãos do jovem, que chorava copiosamente, enquanto o cortejo seguia do salão, onde o corpo foi velado, até o túmulo.
Investigação
Segundo o diretor-adjunto da Divisão de Homicídios, delegado Franco Pinheiro, três pessoas continuam presas e estão sendo investigadas. São dois homens e uma mulher. De acordo com o delegado, todos serão submetidos a exames periciais.
Um deles foi indiciado pelo crime, após ser preso em flagrante, de acordo o delegado. Alex Silva dos Santos, de 21 anos, foi reconhecido pela esposa da vítima como autor do disparo. Entretanto, o irmão do acusado, Leandro Silva dos Santos, 19, alega que o jovem é inocente. “Na noite do crime, ele estava na casa de uma prima nossa. Quem matou foi um cara lá do Tancredo Neves. Meu irmão está pagando por uma coisa que ele não deve. Se ele não for solto vamos entrar com um processo. Ele só deve pagar pelo que ele fez, que foi um homicídio no Luciano Cavalcante, há duas semanas”, disse.
ENTENDA A NOTÍCIA
Três pessoas continuam presas e estão sendo investigadas pela Polícia. Um deles foi reconhecido pela esposa do universitário, mas nega ter atirado contra Anderson Paulo. Todos serão submetidos a exames periciais.
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