[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Mamoplastia para melhorar a autoestima | O POVO
BUSCA PELA BELEZA 01/03/2015

Mamoplastia para melhorar a autoestima

A colocação de próteses mamárias é um das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil. Liége Passos e Jessika Costa driblaram a insatisfação com o corpo e melhoraram a autoestima
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RODRIGO CARVALHO
A empresária e estudante de Nutrição, Jessika Costa, fez remodelagem dos seios em 2013
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Dentre as cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil, ganham notoriedade a mamoplastia de aumento e a lipoaspiração. Ambas, de acordo com levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, são optadas, em grande parte dos casos, pelo público feminino.

 

Liége Passos, 35, e Jessika Costa, 27, nunca se viram, mas têm muito em comum. Ambas, se submeteram à mamoplastias de aumento - cirurgias plásticas que aumentam o volume das mamas por meio de implantes - e são profissionais que trabalham com beleza. Liége é cabeleireira e Jessika é empresária da moda e estudante de nutrição. A vontade de realizar as cirurgias partiu de um denominador comum às duas: a insatisfação com o próprio corpo.


“Eu acho bonito aquele perfil de mulher magra com o peito grande. Tipo ‘Gisele Bundchen’”, revela Jessika. A empresária conta que, antes de fazer a cirurgia, não tinha “muito busto” e, por isso, não se sentia “atraente”. Foi aí que decidiu investir na remodelagem dos seios, em julho de 2013.


Apesar de ter procurado o mesmo cirurgião plástico que operou sua prima, Jessika afirma que pesquisou sobre o histórico do médico para garantir a própria segurança. “Daí parti para a consulta. Senti confiança e decidi que seria com ele mesmo. Fiz todos os exames pré-operatórios, estava tudo bem. Foi um procedimento delicado, mas não passei por nenhum tipo de complicação”, explica. A “pouca dor” sentida após a cirurgia foi “controlada através de medicamentos”.


No caso de Liége, a cabeleireira diz que se sentia muito “mexida na vaidade” por ter suas mamas “mais flácidas” após a amamentação de três filhos. “Além disso, eu não tinha peito de jeito nenhum. [...] Eu me sentia mutilada”, lembra. Ela recorda ainda que teve de trocar a prótese de silicone inserida nas mamas devido a uma complicação causada pelo antigo hábito de fumar. “Ela (a cirurgiã plástica Rebeca Janebro, que realizou sua cirurgia) me avisou que fumante, geralmente, tinha problemas. Eu parei de fumar depois que tive”.


O que aconteceu com Liége foi uma contratura capsular que enrijeceu a prótese dentro do seio, caso considerado mais comum no pós-operatório da cirurgia, como explica a cirurgiã Rebeca Janebro. “É uma ‘capinha’ que se forma em torno da prótese, rica em células da cicatrização e do sistema imunológico - chamada de ‘cápsula fibrosa’ -, que pode se contrair. Dentro dela, existem células que têm capacidade de contração como células musculares. Acontece, em graus variados, em 4% a 6% dos casos”, avalia a médica.

 

Atividade física

A prática de exercícios físicos antes e após a cirurgia plástica é recomendada pelos médicos por contribuir para manter a boa forma de maneira natural. No entanto, há um tempo de repouso do corpo a ser respeitado. Dependendo do cirurgião, do paciente e do procedimento, esse período pode variar de um a três meses. Liége e Jessika afirmam que o cumpriram e explicam como o utilizaram a seu favor.

 

“O exercício antes da cirurgia ajudou, porque deixou a musculatura mais preparada e o corpo mais resistente”, relata Jessika. Já Liége, no pós-operatório, passou a ter mais cuidado com as atividades para fortalecimento do peito. “Quando você malha (peito), perde um pouco da gordura, então você vê muito bem o formato da prótese, porque fica só o músculo. Fica muito visível e não fica natural”, comenta a cabeleireira. (Luana Severo)

 

“O exercício antes da cirurgia ajudou, porque deixou a musculatura mais preparada e o corpo mais resistente”, diz Jessika Costa

 

SAIBA MAIS


Ranking

Segundo pesquisa internacional, no ranking dos países que mais realizaram procedimentos estéticos em 2013, o Brasil só fica atrás dos Estados Unidos.

 

No Brasil

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) não recomenda o uso do produto hidrogel em procedimentos estéticos, ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) admita o uso de até 50ml do composto.

 

Riscos do metacril

De acordo com o presidente da SBCP, outro produto que deve ser vetado é o polimetilmetacrilato (PMMA), conhecido como metacril. Trata-se de um polímero derivado do petróleo, aplicado como preenchimento.

 

Custos em Fortaleza

Em Fortaleza, aplicação de prótese de mama custa de R$ 1.350 a R$ 2,6 mil, e o custo da equipe médica para a cirurgia é avaliada em torno de R$ 3 mil a R$ 10 mil. Procedimentos de lipoaspiração em áreas pequenas do corpo podem custar R$ 2 mil; em áreas maiores, o número sobe para R$ 13 mil. Todos os valores variam de acordo com o médico, hospital ou clínica em que é feito o serviço, além do quadro clínico do paciente.

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