[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive]
A cirurgia plástica com finalidade estética permite mudar algo que incomoda no próprio corpo e possibilita melhora significativa na autoestima. Contudo, é preciso ficar atento para que essa busca por obter um ideal de corpo perfeito não se torne um real problema. Submeter-se a vários procedimentos e nunca alcançar satisfação, por exemplo, é um sinal de alerta. “Existem coisas que podem e merecem ser observadas, que sinalizam que algo está errado”, aponta o psicólogo Daniel Franco.
Toxina botulínica lidera procedimentos não-cirúrgicos no BrasilCirurgia promete deixar rosto mais fino
A primeira delas é a atenção excessiva com a aparência. “No sentido de só falar e de só pensar nisso”, explica o psicólogo. Sinais como preocupação exagerada com a alimentação, extrema dedicação aos processos estéticos e resistência aos conselhos e às argumentações de familiares, amigos e profissionais da saúde, também devem ser observados com cautela.
Casos mais graves são estudados pela psiquiatria como transtornos dismórficos corporais ou dismorfofobias. Esse tipo de doença geralmente apresenta pacientes com histórico de preocupação excessiva com o corpo ou com parte dele, a ponto de tentarem modificá-lo quantas vezes for preciso para que se sintam bem. “Normalmente (os pacientes) são insatisfeitos com os resultados, de forma que repetem, insistentemente, os procedimentos, as estratégias (para modificar o corpo). (Eles) acham que os resultados nunca são satisfatórios. Constroem um ideal e o ideal é distante”, esclarece Franco.
Extremos
Um caso que atingiu o extremo, lembrado pelo psicólogo, relata a história de um paciente que deu entrada em um hospital público da Capital com o rosto deformado. Segundo Daniel Franco, na época em que foi internado, o jovem tinha 20 anos de idade. Entretanto, foi aos 14 anos que deu início a um ritual caseiro de escultura da sua face.
“Ele começou a questionar a própria aparência na adolescência. Como era insatisfeito só com uma parte do corpo, que era o rosto, ele desenvolveu uma técnica de esculpir esse rosto com objetos como faca, garfo, colher e arame. Trancado no banheiro, ele dedicava horas ao que chamava de ‘meu ritual’. Isso é automutilação. Resultados como esse ele poderia obter rapidamente num consultório de cirurgia plástica ou num hospital, mas o que ele conseguiu foram lesões. O que acaba acontecendo não é um corpo bonito. Muitas vezes é bizarrice”, conta o psicólogo. (Luana Severo)
Veja também
Não existem medidas perfeitas!Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
Erro: maximum recursion depth exceeded while calling a Python object
Erro ao renderizar o portlet: Barra Sites do Grupo
Erro: <urlopen error [Errno 110] Tempo esgotado para conexão>
Copyright © 1997-2016