[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] "Cada indivíduo tem sua resposta ao álcool", diz especialista | O POVO
02/03/2014

"Cada indivíduo tem sua resposta ao álcool", diz especialista

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Ingrid Coelho ingridrodrigues@opovo.com.br
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Segundo Ana Cecília Marques, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), os efeitos da bebida alcoólica no corpo são individuais e vão depender da relação do usuário com a substância (uso eventual, frequente, abusivo ou dependente). Assim, as alterações de humor e consciência dependem da vulnerabilidade de cada pessoa. Mas, uma coisa é certa, todos os órgãos acabam sendo acometidos pela ação do álcool, conforme explica Ana Cecília. “O etanol é uma substância depressora das atividades do sistema nervoso central e, dependendo da quantidade ingerida e do indivíduo, promove analgesia, anestesia, coma e até a morte”, alerta.

 

“Não existe uso seguro de álcool, cada indivíduo tem a sua resposta, pois muitos aspectos orgânicos estão envolvidos na sua metabolização. Com duas doses – duas latas de cerveja, por exemplo -, podem acontecer alterações da percepção do ambiente, lentificação dos reflexos, alteração da atenção. Para alguns, uma discreta euforia, com diminuição da crítica sobre a realidade”, explica a psiquiatra. Para ela, a tolerância à presença de etanol do organismo é um mecanismo de adaptação do cérebro à substância. “O indivíduo passa a utilizar maior quantidade para obter o mesmo efeito do início do consumo”, diz.


Nosso corpo consegue processar, aproximadamente, um drink de bebida alcoólica a cada hora – o que corresponde a uma lata de cerveja, um cálice de vinho ou 40ml de bebida destilada. “O álcool chega ao estômago, cai no sangue, passando por todos os sistemas e pelo fígado, onde é metabolizado por um conjunto de enzimas que o degradam”, explica Ana Cecília. É preciso ter cuidado para diferenciar o uso abusivo e a dependência da substância. “A dependência do álcool é uma doença do cérebro na qual o dependente perde o controle do consumo, tem tolerância, utiliza a despeito dos problemas e, quando cessa, apresenta um quadro de abstinência com desejo incontrolável, entre outros sintomas”, alerta. (IC)

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