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No Ceará, um programa multidisciplinar para prevenção e tratamento da leishmaniose foi lançado em Baturité e Pacoti, no último dia 17 de maio. A iniciativa - empregada desde 2003 em cinco cidades de Pernambuco - visa à redução no número de pessoas infectadas pela doença e trabalha com agentes de saúde, famílias e escolas. Segundo a chefe do Laboratório de Leishmaniose da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco, Otamires Silva, as áreas foram escolhidas devido à alta incidência.
Entre as ações do programa, está o acompanhamento de pessoas infectadas durante e após o tratamento, garantia de transporte dos pacientes para os centros de saúde e busca ativa nas zonas mais afetadas pela leishmaniose. Um dos avanços do programa, segundo Otamires, foi diminuir o tempo necessário para o diagnóstico da doença.
Nos cinco municípios pernambucanos (São Vicente Ferrer, Macaparana, Goiana, Água Preta e Timbaúba) foram realizados pelo menos 1.200 atendimentos e treinados 800 profissionais, além de realizadas 200 visitas em domicílios e outras 70 em postos de saúde.
Funasa em Baturité
Além das campanhas de informação nas escolas e centros de saúde com distribuição de materiais de apoio, o programa vai trabalhar com sensibilização da população para medidas de proteção individual: uso de redes de malha fina em portas e janelas, repelentes, limpeza de quintais, e orientações sobre os hábitos e horários do mosquito transmissor.
Foco na prevenção
O programa deve durar três anos e, após os dois primeiros municípios, mais quatro cidades devem receber o atendimento: Itapajé, Uruburetama, Meruoca e Sobral. Para Robert Sebbag, vice-presidente do Programa Mundial de Acesso a Medicamentos da empresa Sanofi Farma Brasil - financiadora do projeto -, é necessário tratar as doenças negligenciadas com atenção. “Essas enfermidades estão mais presentes em países emergentes e em desenvolvimento. Apenas as drogas não são suficientes, precisamos partir para a prevenção”, explica. (Isabel Costa)
Números
80% é a redução de casos da doença, após a introdução do programa nos cinco municípios de Pernambuco: São Vicente Ferrer, Macaparana, Goiana, Água Preta e Timbaúba
71% dos casos registrados pelo Ministério da Saúde entre 1992 e 2011, no Brasil, aconteceram nas regiões Norte e Nordeste
Saiba mais
Os primeiros registros oficiais da leishmaniose no Ceará datam de 1925. Entretanto, em 1909, o médico Barão de Studart já fazia referência a úlceras causadas por mosquitos em Baturité e cidades vizinhas.
Segundo o médico Anastácio Queiroz, a leishmaiose cutânea existe no Ceará há mais de 100 anos e a visceral há, no mínimo, 80 anos.
Não existe comprovação de como a doença chegou ao Estado. Entretanto, a principal tese é de que ela tenha vindo da Região Amazônica, devido aos períodos de migração acentuada no ciclo da borracha e posterior retorno dos trabalhadores.
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