[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Como aproveitar a praia com segurança | O POVO
Dicas 09/09/2012

Como aproveitar a praia com segurança

As correntes de retorno e o número insuficiente de guarda-vidas para cobrir toda a praia são apontados por especialistas como os grandes problemas de insegurança no mar da Praia do Futuro
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Desde pequeno, ele está acostumado a “estudar o mar, antes de enfrentá-lo”. É assim que hoje, aos 31 anos, “25 só de Praia do Futuro”, o surfista Rafael Rodrigues já sabe quando o dia está para onda ou não, “só de olhar”. A Praia dita do Futuro é para ele o ambiente atual de trabalho, como professor da escolinha de surfe que montou para “ensinar as pessoas a interpretar e respeitar o mar”. Rafael tem sempre, na ponta da língua, uma dica de como melhor curtir a Praia porque sabe que, para se aproveitar bem o Litoral Leste da Capital, é melhor não “querer bancar o esperto”.

 

Segundo ele, a Praia do Futuro exige atenção no deleite. Não apenas pelos riscos, quase sempre, submersos, mas por aqueles presentes também na areia. “Aqui, é preciso ficar de olho em tudo. Os assaltos acontecem com frequência e existem pontos na orla mais poluídos que outros. Mas, realmente, se formos pesar, são os buracos que a praia esconde o que mais preocupa os banhistas ”, adverte.


Segundo a pesquisadora Lidriana Pinheiro, doutora em Oceanografia e professora do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará (UFC), é preciso, antes de mais nada, diferenciar os conceitos de perigos e riscos para melhor entender o que acontece na Praia do Futuro.


Segundo ela, o perigo está associado diretamente ao ambiente praial em si e se restringe às características físicas do lugar, sem envolver o público usuário. Dessa forma, explica a pesquisadora, existem na Praia do Futuro os perigos sazonais e permanentes. Os primeiros - mais preocupantes - referem-se às mudanças no comportamento dos bancos arenosos, canais, variação e intensidade das correntes costeiras. Já os perigos permanentes dizem respeito às feições geológicas presentes na praia, como as rochas. “Os riscos são o somatório entre os tipos de perigos e o números de pessoas que frequentam o ambiente”, esclarece.


No estudo em que coordenou, a professora identificou quatro principais tipos de perigos relacionados ao banho de mar: correntes de retorno, cavas, ausência de guarda- vidas e rochas de praia. Na pesquisa, as correntes de retorno estão classificadas como o perigo que mais amedronta a maioria dos usuários.

 

Guarda-vidas

O Corpo de Bombeiros conta com um efetivo de 60 homens, atualmente, na Praia do Futuro. Ao todo, nove torres cobrem cinco dos oito quilômetros de praia. “Vai da Barraca da Ti a até a Caça e Pesca”, explica o major Cláudio Barreto, comandante do quartel do Mucuripe, do Corpo de Bombeiros.

 

Segundo ele, a abrangência de cobertura de cada torre varia de 500 a 800 metros. O major admite que o número de guarda-vidas é inferior ao necessário para uma cobertura mais eficaz da praia. “O meu maior problema é com o efetivo. Não tenho gente para cobrir toda a praia. Para zerar os acidentes, eu teria que ter 140 guarda-vidas a mais do que o que eu tenho hoje”, calcula. (Sara Rebeca Aguiar)

 

Serviço

 

Onde conferir a Tábua das Marés:

http://ondas.cptec.inpe.br ou na página Radar do O POVO

Sara Rebeca Aguiar sararebeca@opovo.com.br
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