Em sua primeira manifestação pública após o início da greve da Polícia Militar da Bahia, o governador Jaques Wagner (PT) declarou que a paralisação estava “contaminada” por interesses políticos.
Wagner afirmou ser “evidente” o caráter eleitoral do movimento, deflagrado na noite de terça-feira. “Esse é um ano de eleição, como coincidentemente também foi 2012 (ano da greve anterior da PM baiana). É óbvio que houve uma contaminação político-eleitoral. Ela existe claramente”, reiterou.
O principal líder da greve, Marco Prisco, elegeu-se vereador pelo PSDB em 2012 na esteira da visibilidade alcançada durante a paralisação daquele ano. Agora está à frente da nova greve e será candidato a deputado estadual em outubro.
O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), também reconhecido como líder entre os soldados, vai disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.
A paralisação anterior, entre janeiro e fevereiro de 2012, também motivou transtornos à população, afetando a popularidade de Wagner, que naquele ano deixou de eleger o candidato dele à Prefeitura de Salvador, o petista Nelson Pelegrino. Para agravar a situação, a Polícia Civil do Estado promoveu uma paralisação de 24 horas, em reivindicação por melhorias na carreira.
Wagner, que pediu ajuda federal para o policiamento no Estado, acusou as associações dos PMs de rompimento unilateral das negociações.
Segundo o governador, não houve interesse dos policiais em negociar um projeto de reformulação da PM apresentado pelo Governo na semana passada: “A assembleia (de terça-feira) aprovou a greve em apenas cinco minutos, sem apresentar qualquer contraproposta ao governo”. (da Folhapress)
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