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O Levantamento do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro mostra que, entre 2002 e 2012, o número de vítimas acima dos 60 anos cresceu 123%. Passou de 29,4 mil para 66 mil. Entre os crimes que mais atingem os idosos estão o estelionato, a ameaça e a lesão corporal.
Divulgado em janeiro, mês no qual o Estatuto do Idoso completou 10 anos, o estudo revela que 8,1 mil pessoas acima dos 60 anos foram vítimas de estelionato em 2012, o equivalente a 24,6% do total de casos, um recorde na série. Entre as denúncias de ameaça, as pessoas idosas correspondem a 5,7% e a de lesão corporal dolosa, 3,7% dos registros.
Um dos organizadores do levantamento, Emmanuel Rapizo Caldas, destaca que a violência contra idosos tem características específicas e coincide com os dias de recebimento de pensões e aposentadorias, nos primeiros dias do mês. Para ele, os crimes estão relacionados às questões de dinheiro.
“São famílias que brigam pela pensão do idoso; um parente que toma conta do idoso e o ameaça. Observando os registros, constatamos que um crime está ligado ao outro. Começa com uma ameaça e se transforma em algo mais grave”, disse o sociólogo.
Mulheres entre 60 e 69 anos estão entre as principais vítimas. Os algozes, na maioria, são pessoas conhecidas, como filho ou enteado, vizinho, companheiro ou ex-companheiro. A residência é o local mais frequente para todos os tipos de crime.
Segundo o levantamento, que teve como base os registros da Polícia Civil, o crescimento da notificação está ligado também às políticas públicas que, nos últimos anos, incentivaram a apresentação de queixa nas delegacias. “É possível provar que subnotificação diminuiu”, concluiu o levantamento.
No Brasil
Os números de crimes contra idosos têm crescido em todo o País. Em outubro de 2013, levantamento do portal UOL com base em dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, mostrou que cinco denúncias de violência contra idosos eram registradas a cada hora no Brasil.Segundo a SDH, 70% dos suspeitos denunciados têm parentesco com a vítima. (Agência Brasil)Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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