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Os mais de 200 profissionais de saúde cubanos que trabalharão no Programa Mais Médicos e desembarcaram no Recife e em Brasília, durante o fim de semana, foram recebidos com festa, apesar da polêmica formada em torno da classe médica brasileira.
“Somos médicos por vocação, não nos interessa um salário, fazemos por amor”, afirmou Nelson Rodrigues, 45 anos, que chegou sábado à capital pernambucana. “Nossa motivação é a solidariedade”, assegurou Milagros Lopes, 61.
Desembarcar no Brasil para trabalhar como médica não foi novidade para Wilma Zamora Rodríguez, 45, que chegou ontem ao Recife. Entre 2001 e 2003, ela já havia atuado no Tocantins, por meio de um convênio com o governo cubano. Ela afirmou que não teve nenhuma dificuldade com o português quando trabalhou no país. “Os médicos terão um bom relacionamento com os pacientes brasileiros”, disse, acrescentando que não teme a reação negativa em torno do programa.
Outros médicos que concederam entrevistas concordaram. Todos eles falaram “portunhol”, esclarecendo que tiveram contato com o idioma na África ou com amigos. Conselhos de Medicina rotularam de “ilegal” a atuação dos cubanos e prometem chamar a Polícia quando eles começarem a trabalhar.
Percentual
Contratados por meio de convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), os recém-chegados irão receber apenas um percentual de 25% a 40% do salário de R$ 10 mil a ser pago pelo Governo brasileiro.
Os profissionais saíram de Havana em um avião fretado, que trouxe os primeiros 200 médicos cubanos para trabalhar nos 701 municípios que não despertaram interesse de nenhum formado inscrito no Mais Médicos.
Ainda não há informação sobre a cidade em que cada profissional vai atuar. Segundo Carlos Sena, representante do Ministério da Saúde, a definição será feita durante os 21 dias de curso de acordo com a demanda dos municípios e o perfil do médico. As equipes começaram a chegar ao Brasil na última sexta. (das agências de notícias)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Acordo do Governo com a Organização Pan-Americana da Saúde vai trazer, até o fim do ano, 4 mil médicos cubanos. Eles vão atuar nas cidades que não atraírem profissionais inscritos individualmente no Mais Médicos.
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