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Após tomar posse no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso disse ontem que o “país tem inúmeras questões mais importantes que o mensalão”.
Ele declarou sua opinião ao responder se a conclusão do julgamento do mensalão atenderia a uma demanda da população. “O país tem inúmeras questões mais importantes que o mensalão. Precisamos virar essa página. Temos uma agenda social, uma agenda política. Precisamos olhar para a frente e avançar”, afirmou Barroso.
O ministro disse que se sentia feliz ao tomar posse num momento de manifestações, desde que pacíficas.
Barroso, que fez parte de movimentos estudantis, disse que “as instituições têm que estar atentas aos protestos e ser capaz de dar respostas à população”. “As instituições têm o dever de levar em conta a voz das ruas e procurar atender às demandas sociais.”
Ele ocupa a vaga deixada por Carlos Ayres Britto, em novembro do ano passado, aposentado após ter completado 70 anos. A cerimônia foi protocolar, sem discursos. Barroso apenas proferiu o termo de posse. Em seguida, foi levado ao seu lugar pelo ministro Celso de Mello, o mais antigo no tribunal, e por Teori Zavascki, o último a chegar à Corte antes dele.
O plenário do Supremo estava lotado e contou com a presença dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Nem a presidente Dilma Rousseff nem seu vice, Michel Temer, compareceram. Ao final da cerimônia, Barbosa falou poucas palavras e logo encerrou a posse. “Tenho certeza que vossa excelência terá nessa Corte um excepcional desempenho. Seja bem-vindo”, disse o presidente do Supremo.
Antes de chegar ao Supremo, Luís Roberto Barroso, nascido em Vassouras (RJ), era um reconhecido advogado constitucionalista, com forte atuação no Supremo. Atuou em casos de grande repercussão nacional, como o do reconhecimento do direito da união civil para casais homossexuais, o da constitucionalidade das pesquisas com células-tronco e o do aborto no caso de fetos anencéfalos.
Saída antes de protesto
Embora tenha exaltado a “energia criativa e construtiva” das manifestações, Luís Roberto Barroso, admitiu ter sido orientado a deixar o salão do tribunal antes das 16 horas, para quando estava programada nova manifestação na Esplanada dos Ministérios. (das agências)Erro ao renderizar o portlet: Caixa Jornal De Hoje
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