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O goleiro Bruno Fernandes de Souza poderá confessar, pela primeira vez, que sabia da morte de Eliza Samudio. Deverá alegar, porém, que seu ex-assessor Luiz Henrique Romão, o Macarrão, planejou todo o crime sozinho.
É essa a estratégia que seu principal advogado, Lúcio Adolfo da Silva, indica que deverá adotar no julgamento que terá início na segunda-feira, 4.
Ele não dá como certa a utilização da tese. Garante que vai manter a versão de que Bruno não é o mandante.
O trabalho para defender Bruno se complicou desde novembro quando Macarrão confessou o assassinato de Eliza e apontou seu ex-patrão como o mentor do crime. Para o Ministério Público, a confissão de Macarrão, embora parcial (não quis entregar o assassino), só reforçou a tese sustentada desde o começo de que Bruno é o mentor do crime. Assim, a Promotoria vê a condenação como certa.
Para advogados envolvidos no caso, essa delação é o principal indício contra Bruno. Até então, o que mais pesava contra Bruno era o fato de ele ter mentido publicamente, após um treino do Flamengo, de que fazia dois ou três meses que não via Eliza.
Embora faça mistério sobre toda a sua tese, o advogado diz que não pode “negar a realidade”: a existência do testemunho do Macarrão e sua condenação a 15 anos de prisão pela morte de Eliza.
Advogados ouvidos pela reportagem afirmam que, embora a defesa esteja em situação “desfavorável”, não é possível dar como certa a condenação. “A tática, com certeza, será a desconstrução do interrogatório do Macarrão. Dizer que ele mentiu para ter benefício de pena”, disse Luiz Flávio Gomes. (da Folhapress)
Quem
ENTENDA A NOTÍCIA
Bruno Fernandes era campeão brasileiro e goleiro do time de maior torcida do Brasil quando foi acusado de participar da trama para assassinar sua ex-amante, Eliza Samudio.
Duelos de teses
Argumento da acusação
O goleiro Bruno planejou e participou do sequestro da ex-amante Eliza Samudio, manteve-a sob cárcere no Rio e em Minas e entregou-a para que um ex-policial a matasse. O plano teria tido a participação de sete pessoas ligadas a Bruno.Essa argumentação ganhou força depois que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, admitiu a existência do crime, em novembro. Ele incriminou Bruno, responsabilizando-o pela morte.
Argumento da defesa
A defesa de Bruno diz que no volumoso processo não há prova da morte de Eliza, mas, diante da confissão de Macarrão de que houve crime, poderá adotar a tese de que Bruno não sabia da morte e que tudo foi tramado à revelia dele por Macarrão.Essa é uma tese tentada pelo advogado Rui Pimenta, destituído em novembro. A atual defesa pode admitir que Bruno sabia da morte, mas que não é o mandante e não participou.
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