Mandante das mortes de PMs é enviado para Porto Velho
Além de "Piauí", outros dois integrantes do PCC também foram transferidos de São Paulo, Abel Pacheco de Andrade, o "Vida Loka", e Alexandre Campos dos Santos, o "Jiló". Silva é chefe do PCC na favela Paraisópolis
Acusado de ser o mandante de seis mortes de policiais militares neste ano, o detento Francisco Antonio Cesário da Silva, conhecido como “Piauí”, foi retirado por volta das 14 horas de verão de ontem da Penitenciária Um de Avaré, a 267 quilômetros da capital paulista. Uma equipe de policiais da Rota, a tropa de elite da PM, levou-o para um aeroporto de onde seria encaminhado à penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia.
Silva é considerado o chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital
(PCC) na favela Paraisópolis, na cidade de São Paulo. A transferência de Silva para Porto Velho foi acertada terça-feira pelos governos federal e estadual como uma das medidas adotadas para tentar reduzir a criminalidade em São Paulo.
Outros dois integrantes do PCC também foram transferidos. A remoção aconteceu após investigação da Polícia Federal descobrir que comandavam ações criminosas de dentro da prisão onde estavam. Entre os presos está um dos principais membros do PCC, Abel Pacheco de Andrade, o “Vida Loka”. O outro é Alexandre Campos dos Santos, o “Jiló”, acusado de ser um dos tesoureiros do PCC. Santos era companheiro de cela de outro cabeça do PCC, Roberto Soriano, o “Betinho Tiriça”, que só deixou de ser removido porque já está no presídio de segurança máxima do município de Presidente Bernardes.
Soriano foi mudado de penitenciária em maio deste ano porque, segundo a Promotoria e a Polícia, foi flagrado enviando um bilhete com o nome de seis policiais militares da Rota que deveriam ser mortos. De acordo com integrantes da Promotoria e da Justiça, a investigação da PF, realizada no começo deste ano, tinha como alvo o tráfico de drogas. Mas, acabou chegando ao PCC por meio de interceptações telefônicas. Não foi informado se “Vida Loka” e “Jiló” foram flagrados nessas conversas telefônicas. (da Folhapress)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) insiste em dizer que a onda de violência que atinge o Estado, com o registro de várias mortes nos últimos dias, não tem relação com facções criminosas.
Número
6 pessoas morreWram entre a noite de quarta-feira e a madrugada de ontem na Grande São Paulo.
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