[an error occurred while processing this directive][an error occurred while processing this directive] Traficante preso quando ia festejar morte de Matemático | Brasil | O POVO Online
Rio 14/05/2012

Traficante preso quando ia festejar morte de Matemático

Adriano Ferreira dos Santos era rival de Matemático. Contra ele, havia seis mandados de prisão, por roubo. No carro em que foi detido, foram descobertas maconha e cocaína
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AFP
Corpo de Matemático foi encontrado dentro de um carro após intensa troca de tiros com policiais


O traficante Adriano Ferreira dos Santos, de 30 anos, foi preso na noite de sábado por agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Mangueira, num dos acessos ao morro da Zona Norte da capital fluminense. Ele é da Vila Kennedy, na Zona Oeste, e estava indo para um festejo pela morte de Marcio José Sabino Pereira, o Matemático, em operação policial na noite anterior. Os dois eram rivais.


A festa seria numa favela em Manguinhos. Segundo a Polícia, Matemático, que dominava favelas da mesma região, tentava tomar o controle do tráfico na Vila Kennedy, o que gerou uma guerra entre as quadrilhas. Santos portava maconha e cocaína e estava de carro. Contra ele, havia seis mandados de prisão, por roubo.


A Polícia acredita que o criminoso buscava refúgio na Mangueira por conta do reforço na segurança das favelas da Zona Oeste, motivado pela morte de Matemático. O traficante foi enterrado sábado de manhã no cemitério de Paciência. Sobre o caixão foram colocadas uma bandeira do Vasco da Gama e coroas de flores com inscrições louvando o bandido, como “Herói não morre”. Cerca de 250 pessoas compareceram, moradores das comunidades pelas quais ele circulava, transportados em vans e ônibus provavelmente fretados por seus comparsas.


Abandonado ferido

Segundo a Polícia, Matemático era chefe do tráfico de drogas das favelas da Coreia e Taquaral, em Senador Camará, e Vila Aliança, em Bangu. O carro com o corpo foi localizado ao lado de uma escola municipal num dos acessos à Vila Aliança.

 

Ele foi atingido por balas numa perna e nas costas, disparados por um atirador de elite que estava num helicóptero da Polícia Civil. Comparsas tentaram retirá-lo para lhe prestar socorro, mas, por conta da grande quantidade de policiais bloqueando as saídas, o abandonaram no carro e fugiram.


No início de abril, uma namorada dele já havia sido indiciada. Ela foi detida numa operação que tinha como alvo Matemático, mas ele conseguiu escapar. Em março, um segurança dele já havia sido preso e outro, morto pela Polícia.


O traficante, que tinha 37 anos, era conhecido por promover festas comunitárias para angariar a simpatia dos moradores. De acordo com o Disque-Denúncia, estava sempre armado de pistola, cercado por homens com fuzis e controlava a venda de botijões de gás e garrafões d’água, além de uma frota de vans ilegais.


Seu bando expulsava moradores de casa a fim de usar os pontos para embalar e vender drogas. Matemático ainda estabeleceu uma gratificação para comparsas que matassem policiais.


Estava foragido desde 2009, quando saiu da cadeia em regime semiaberto, depois de cinco anos preso, alegando para trabalhar formalmente, e não retornou mais. Voltou para o crime e passou a tentar tomar o controle de favelas de Vila Kennedy, dominada por bandidos rivais e também na Zona Oeste, região menos contemplada no planejamento das UPPs. (das agências de notícias)

 

Por quê


ENTENDA A NOTÍCIA


A prisão de um traficante que pretendia ir a uma festa comemorar a morte de um concorrente só demonstra o tamanho do desafio imposto às autoridades do Rio de Janeiro em sua luta contra o tráfico de drogas.

 

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