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Venezuela 13/03/2012

Dizendo-se perseguida, família quer refúgio em Fortaleza

Desde o último sábado, servente, vendedora e estudante "moram" no Aeroporto Pinto Martins. Eles acusam o governo de Hugo Chávez
FOTO: FCO FONTENELE
Benedita Valero: "Queremos trabalhar e construir uma vida digna"
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Ao adentrar o mirante do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, já se vê, ao canto direito, bem ao lado da Capela do local, malas, garrafas de café, cobertores, travesseiros. O local fez-se abrigo de uma família de venezuelanos que se dizem refugiados políticos da governo do presidente Hugo Chávez.

 

Desde a tarde do último sábado, o servente Gilberto Antonio (53), a vendedora de café, Benedita Valero (57), e o estudante universitário e filho do casal, Antonio Chisthófer (19), que moravam no Estado Guarico, na Venezuela, procuram abrigo na Capital cearense.


A saga da família começou no dia 29 de janeiro, como eles mesmos fazem questão de contar: “Fugimos pela fronteira com o Brasil, em Santa Helena. Chegamos em Boa Vista (RR), depois fomos para Manaus (AM) e Belém (PA). Até que viemos para Fortaleza”, explica Cristhófer.


Depois de passar por várias cidades do Norte brasileiro, os venezuelanos optaram por viver em Fortaleza, por não possuir Consulado da Venezuela, minimizando o risco de deportação para o país de origem. Somado a isso, a passagem aérea para Fortaleza era a mais barata partindo de Belém.


Foi por “medo de morrer”, que a família veio tentar a vida no Brasil. De acordo com eles, apoiadores do governo de Chávez vinham ameaçando a família de morte, já que eles não concordam com o regime de Chávez. “Lá, a gente não pode falar nada contra o presidente. Então, decidimos fugir, porque a gente não aguentava mais tanta opressão”, lamenta Valero, com os olhos já marejados.


Para o futuro, os membros da família esperam conseguir legalização no Brasil, com documentos que garantam a estadia da família em Fortaleza.


“Só queremos trabalhar e poder construir uma vida digna”, diz a vendedora de cafés, que esperava o marido retornar de visitas a órgãos do Governo do Estado e a instituições de caridade, à procura de ajuda.


Enquanto a equipe do O POVO conversava com os venezuelanos, dois funcionários da Infraero chegaram ao local para prestar atendimento à família. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a família poderá ficar no local, por se tratar de um espaço público.

 

ENTENDA A NOTÍCIA


Uma família teria “fugido” da Venezuela, controlada politicamente pelo polêmico Hugo Chávez, e finalizado o roteiro em Fortaleza. Caberá às autoridades a mediação da situação dela no Brasil e encaminhar uma solução.

 

Serviço

Consulado Geral da República Bolivariana da Venezuela no Recife (PE)

Endereço: Av Conselheiro Aguiar, 597, Boa Viagem

Telefones: (81) 3131-8150 e 3327-0430

Cônsul: Coromoto Godoy Calderónon

Ranne Almeida ranne@opovo.com.br
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espaço do leitor
carlos 13/03/2012 12:55
Viva o Anterinho.... Egoismo ai é mato ! Pimenta na pele dos outros é filtro solar né?
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Arthur Fraga 13/03/2012 12:52
Será que essa história confere? Tá na hora o Ministério das Realções Exteriores tomar algumas providências. Brasil, pais da Copa, 6ª economia do mundo, etc isso atrai a atenção de muita gente. Logo, logo não se terá lugar sequer para os brasileiros
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sever 13/03/2012 12:10
Coitados, já já o Eduardo Suplici, A prefeita da capital e a cumpanheirada entregarão os mesmos de bandeja para o coleguinha Chavito. Bem lembrado Leonardo, no país dos "socialistas" só bandido tem direito "humanos". Ou sria dos "Manos"?
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Leonardo 13/03/2012 09:29
Alguma comissão de direitos humanos se manifestou? Se fossem exterioristas de esquerda já teriam resolvido o problema.
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Antero 13/03/2012 09:27
Ta virando farra isso...é o preço de uma virada economica...jajá são os Haitianos que vão chegar...coitadinhos...coitadinhos a parte...aeroporto não pode virar albergue...
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