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O motoboy Lindemberg Alves, de 25 anos, foi condenado em Santo André (SP) a 98 anos e 10 meses de prisão por matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15, e por outros 11 crimes, em outubro de 2008. A juíza Milena Dias aplicou penas máximas em todos os crimes e afirmou que Lindemberg é perigoso. Ele, no entanto, deverá ficar na cadeia no máximo mais 26 anos e quatro meses.
“O réu agiu com frieza, premeditadamente, em razão de orgulho e egoísmo”, escreveu na sentença a juíza. O acusado ouviu de cabeça baixa toda a condenação, enquanto Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá, chorava e era cumprimentada por quem assistia ao júri.
Segundo o advogado criminalista Sergei Cobra Arbex, como Lindemberg foi apenado por crimes hediondos, deve cumprir pelo menos dois quintos da pena em regime fechado. Mas no País, o limite máximo de prisão, por lei, é de 30 anos. Ele já cumpriu três anos e quatro meses.
O criminalista Roberto Parentoni pondera, no entanto, que sempre há espaço para a defesa recorrer ao juiz de execuções penais, a fim de que haja progressão de pena. Parentoni considera possível pedir livramento condicional a partir do cumprimento de 15 anos. “Mas, como esse crime teve bastante repercussão, pode ser difícil obter a progressão”.
Desfecho
Ontem, após 50 horas ao longo de quatro dias de julgamento, os jurados acolheram a versão apresentada horas antes pela promotora de Justiça, Daniela Hashimoto, que, por 90 minutos, citou depoimentos das vítimas, laudos periciais e gravações do processo de negociação para comprovar que o acusado planejou matar.
Com o revólver calibre 32 usado pelo acusado nas mãos, a promotora ressaltou a personalidade agressiva do réu, que tratava a vítima como um objeto e apenas confessou o crime para atenuar sua pena, sem nenhum tipo de arrependimento.
“Vocês acreditam nesse rapaz bonzinho, que queria se encontrar com a namorada escondidinho e só agora pede perdão, diante da mídia?”, questionou Daniela Hashimoto.
As contradições entre as versões de Lindemberg e das vítimas e testemunhas foram exploradas pela promotora desde o início de sua fala. Além de negar a reconciliação e, portanto, a alegada traição relatada pelo acusado como estopim para o cárcere, ressaltou que Lindemberg nunca quis se entregar de fato. (das agências de notícias)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Dos 12 crimes de que foi acusado, Lindemberg assumiu o homicídio de Eloá e a tentativa de assassinato de Nayara, ambos na modalidade culposa, além do cárcere privado de Eloá e os quatro disparos de arma de fogo.
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