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Uma parte relevante do cenário da tragédia da avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, é composta pela área escolhida para abri-la e sua história. O terreno, originalmente, era instável. No início do Brasil Colônia, caracterizava-se como região de charco entre as depois aterradas lagoas do Boqueirão da Ajuda, hoje Passeio Público, e de Santo Antônio, atual largo da Carioca. Foi lá que, na década de 1970, escavações para o metrô encontraram fragmentos de embarcações, ossadas de peixes e restos do lodaçal que encobria o fundo da área que recebeu o aterro.
Segundo o arquiteto e historiador Nireu Cavalcanti, foi o conhecimento anterior dessa instabilidade que levou construtores do Theatro Municipal, ao lado do local do acidente, a fixá-lo sobre mais de 100 estacas de madeira tratadas com betume, composto produzido com petróleo.
“Aquela região é de uma grande lagoa, a lagoa do Boqueirão, que se juntava com a lagoa de Santo Antônio. Sempre digo que a opção de nossos antigos moradores e governantes foi equivocada. O Rio de Janeiro era cheio de lagoas. O terreno ocupável eram composto por ilhas, muito baixas em reação ao nível do mar”, disse o pesquisador, sem arriscar uma hipótese definitiva para explicar o acidente entre três possibilidades: problema nas fundações do prédio que caiu primeiro, obra malfeita ou explosão de gás.
Marcada por construções importantes, como o próprio Municipal, a Câmara dos Vereadores e o Museu Nacional de Belas Artes, a região hoje é decadente, tomada por ambulantes e a população de rua. No início da colonização do que hoje é a cidade do Rio, ficava afastada do núcleo central da cidade, no morro do Castelo.
O entorno da lagoa de Santo Antônio começou a ser ocupado ainda no século XVI. Em 1592, frades franciscanos erigiram no local uma pequena igreja. Alguns anos mais tarde, foi iniciada a construção do convento de Santo Antônio, hoje ponto turístico importante. Para drenar a água da lagoa, os religiosos abriram um canal, batizado rua da Vala, hoje rua Uruguaiana. Foi no atual largo da Carioca que, no início do Século XVIII, foi inaugurado o primeiro chafariz da cidade. “Ele trazia a água do rio Carioca, daí o nome”, assinalou Cavalcanti. (das agências)
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