05/09/2016 - 11h54

Jovens pró-democracia conquistam assentos importantes nas eleições de Hong Kong

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Após uma eleição com recorde de eleitores, um líder da "revolução dos guarda-chuvas" de 2014 e vários jovens ativistas conseguiram um assento no Parlamento de Hong Kong. Pró-democracia, os jovens tentam mudar a forma como a cidade é governada por Pequim.

De acordo com os resultados oficiais divulgados nesta segunda-feira, três candidatos de novos movimentos - e alguns com caráter independentista -, nascidos após os protestos pró-democracia ocorridos há dois anos, conseguiram cadeiras no Conselho Legislativo, o que é fundamental para manter o poder de veto sobre o sul da China.

Os grandes vencedores incluíram um grupo de jovens candidatos que participaram em massa dos protestos de rua em 2014 pró-democracia. Entre eles, está Nathan Law, de 23 anos, que liderou as manifestações. Ele obteve um dos assentos pelo Partido Demosisto, criado por Joshua Wong, um dos rostos mais conhecidos dos atos que por quase três meses pediram por democracia. Os candidatos pró-democracia conquistaram até o momento 27 dos 70 lugares no Conselho Legislativo, o suficiente para bloquear as tentativas do governo de promulgar a impopular ou controversa legislação, na qual o principal líder da cidade é escolhido por Pequim, medida que provocou os protestos de 2014. Os resultados oficiais finais ainda serão divulgados.

A eleição, considerada a mais importante desde que a China retomou a soberania sobre Hong Kong, em 1997, teve 58% de participação - o maior nível desde 2004. Cerca de 2,2 milhões de eleitores participaram do pleito.

Das 70 vagas no Parlamento, apenas 35 são eleitos por sufrágio direto e representam circunscrições. Outros 30 provêm de grupos profissionais favoráveis a Pequim, e os cinco restantes - as chamadas "super cadeiras" - são eleitos por voto popular, mas sem estarem circunscritos a um território.

Hong Kong é uma ex-colônia britânica e foi devolvida à China em 1997 no esquema "um país, dois sistemas", com o intuito de manter as liberdades locais e leis separadas por pelo menos 50 anos, mas que dava o controle final a Pequim. Fonte: Associates Press e Dow Jones Newswires

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