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BICICLETAR

Usuário afirma que não travamento da bicicleta pode ser golpe

17/05/2016 | 16:21

Atualizada às 17h28min 

Um usuário do sistema de bicicletas compartilhadas, o Bicicletar, denunciou um possível golpe que pessoas estariam aplicando para utilizar as bicicletas sem pagar. Heberfran Mesquita postou na última segunda-feira, 16, na comunidade do Facebook Trânsito Melhor - Fortaleza, relatando que tem encontrado dificuldade de travar a bicicleta na estação após usá-la e denuncia que pessoas têm colocado pedaços de papel e plástico no encaixe que impedem a trava. Conforme ele conta, os objetos seriam colocados por pessoas que se aproveitariam do não travamento para utilizar a bicicleta às custas da última pessoa que a colocou na estação.

Conforme Heberfran, um usuário pode não perceber que a bicicleta não travou e ir embora, abrindo a oportunidade para que o veículo seja usado por outra pessoa sem pagar. “O golpista que previamente preparou a armadilha está à espreita e vem e retira a bicicleta. (Depois) vem na fatura do seu cartão uma despesa de 2, 8, 10 horas”, alerta.

Ele conta que desta vez encontrou um pedaço de PVC no lugar da trava na estação e após a retirada do pedaço de plástico a bicicleta travou normalmente. Na primeira ocorrência, ele teria flagrado um flanelinha colocando um pedaço de garrafa pet recortada no encaixe da estação.

Recomendações 

Responsável pelo Bicicletar, a empresa Serttel afirmou que durante as vistorias nas bicicletas, as estações e travas também passam por reparos. "A empresa conta com o apoio da população pois o projeto é um bem público e compartilhado a serviço da mobilidade urbana", apontou.  

Citando as recomendações de “Devolução da Bicicleta na Estação”, disponíveis no site do Bicicletar, a Serttel afirma que "ao devolver a bicicleta na estação, o usuário deve verificar se a bike está devidamente travada".

Já a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP) reiterou que a manutenção do sistema de bicicletas compartilhadas é de responsabilidade de empresa consorciada, que está investigando essas situações para tomar as devidas providências. A secretaria ainda informa que o usuário que precise solicitar informações ou denunciar o uso incorreto pode telefonar para 4003-9594.

Redação O POVO Online