Operários de obras de mobilidade urbana entram em greve

DEIVYSON TEIXEIRA/O POVO

Obras do túnel da avenida Santos Dumont

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Os operários contratados para trabalhar nas obras das avenidas Santos Dumont, no bairro Papicu, Paulino Rocha e Alberto Craveiro, no Passaré, paralisaram as atividades desde segunda-feira, 31. O grupo reivindica reajuste salarial de 20% e melhorias nas condições de trabalho, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind. da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado do Ceará (Sintepav-CE).

De acordo com o Sintepav, os profissionais reclamam da qualidade da comida servida e afirmam não ter lugar para fazer a refeição. Além disso, os trabalhadores pedem cesta básica de R$ 400. Ao todo, são 600 operários em greve, segundo o Sindicato.

De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura de Fortaleza (Seinf), o órgão está acompanhando a negociação entre a empresa responsável pela obra e o sindicato da categoria, com perspectiva de que os operários retornem ao trabalho o mais rápido possível. Além disso, informou que o episódio não compromete o cronograma inicial da obra, pois será posto em prática um plano de compensação dos dias em que houver paralisação. A Seinf também confirma a implantação do binário até o dia 31 de maio.

Obras

As obras fazem parte do plano de mobilidade urbana que visa à Copa do Mundo de 2014. A avenida Santos Dumont passará a ter sentido único (Centro-Praia do Futuro) e o túnel. Na avenida Paulino Rocha, será construído um túnel no cruzamento com a av. Alberto Craveiro.

Além da implantação do BRT, a avenida Alberto Craveiro será alargada.

Redação O POVO Online

com informações do repórter Rômulo Costa

Pedro Wilson 04/04/2014 07:51

R$ 400,00 de cesta básica é um absurdo, Renan? Eita, tenho pena do povo da tua casa, deve passar é fome, pois pra quem acha que gastar R$ 400,00 com alimentaçăo de uma família é um absurdo, deve vender o almoço pra comprar o jantar. O cara passa fome e quer que todo mundo passe também. Muito bonito.

Natália 03/04/2014 21:21

Quero ver o engenheiro botar a măo na massa. Esses trabalhadores merecem sim! Săo eles quem levam o alimento do lar, alguns ainda pagam colégio particular porque a educaçăo na escola publica é um só pra cumprir horas. Se acha absurdo, vai ganhar um salário minimo trabalhando como piăo.