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Representantes de movimentos e organizações sociais dos países integrantes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) reuniram-se ontem para debater possíveis articulações entre as sociedades civis das nações integrantes do bloco. Realizado no Hotel Wirapu’ru, no bairro Castelão, até amanhã, o encontro “Diálogos sobre Desenvolvimento: os Brics na perspectiva dos povos” segue em paralelo à agenda da VI Cúpula dos Brics, evento que reúne empresários, ministros e chefes de Estado no Centro de Eventos do Ceará.
“Não somos Brics. Somos povos de carne e osso. Estamos aqui porque somos muito mais do que os governos dos nossos países impõem. Somos sujeitos políticos”, declarou durante o discurso de abertura do encontro a integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras e do Instituto Terramar, Cris Faustino. Segundo Faustino, o objetivo do evento é tentar formatar uma espécie de rede de articulação entre os cinco países.
Desafios
Para o representante da Rede Brasileira de Integração dos Povos (Rebrip), Adhemar Mineiro, o principal desafio da construção de uma agenda em comum entre os movimentos das nações integrantes dos Brics são as diferenças entre suas sociedades organizadas. “Essas sociedades nacionais vão tentar influenciar os seus governos. Mas como fazer isso se você não tem uma sociedade organizada ativa como no Brasil? Na Rússia e na China é muito insipiente. Na Índia existe, mas é muito fragmentado”, explicou.
O encontro, de acordo com Mineiro, deverá acompanhar as discussões e resoluções da Cúpula, pautando-se em três questões centrais: a institucionalização política do bloco, a criação do Novo Banco de Desenvolvimento e a confirmação do Acordo Contingente de Reservas. “Esse evento está servindo como grande espaço de informação e formação de pessoas, porque Brics aparentemente era só uma sigla. Para quem participar da discussão, pode ser mais que uma sigla”, disse.
Serviço
Encontro “Diálogos sobre Desenvolvimento: o Brics na perspectivas dos povos”
Quando: hoje e amanhã
Onde: Hotel Wirapu’ru, avenida Alberto Craveiro, 2222
Programação
Terça-feira (15/7)
9 às 12 horas: Brics, desenvolvimento e conflitos: “Defensores de Direitos Humanos na Linha de Frente
8 às 16 horas: Fórum de Mulheres do Brics
9 às 12 horas: Extractives: the role of Brics in Southern Africa
9 às 12 horas: Desigualdades socioambientais: o maior
desafio do Brics
9 às 12 horas: lançamento da cartilha “Copa para quem?”
10 às 12h: Oficina de batucada
14 horas: Ato de rua
14 às 16 horas: Combater a desigualdade: prosperidade partilhada em países emergentes
14h30min às 16h30min: Infraestructura: para la gente o para el lucro? El decisivo
papel de una gobernanza democrática y responsable
14 às 16 horas: Os Brics e a participação social: em cada país e no bloco
Quarta-feira (16/7)
9 às 12 horas: O modelo de desenvolvimento econômico e
o impacto na vida das mulheres
9 às 12 horas: O Novo Banco
dos Brics
12h30min às 13 horas: Direitos Humanos e Empresas Transnacionais: o debato no âmbito dos Brics
13h às 19h: Os bancos de desenvolvimento nacional
nos países Brics: que lições podemos aprender?
14h30min às 17h30min: plenária final
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